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| Em 2 anos atrás

Monark tem canal desativado após decisão judicial e desabafa: “Galera burra que não entende de democracia”

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Depois de ter seu canal desativado no Youtube por ordem judicial, o apresentador Monark, Bruno Monteiro Aiub, tem desabafado em suas outras redes sociais, afirmando ter sido censurado. No Instagram, o youtuber publicou dois vídeos em que se diz cansado e triste. “A Constituição proíbe censura, p****. Eles [ministros do STF] estão usando uma lei que é inferior à lei da Constituição para censurar, mas a Constituição que é a lei superior de todas proíbe veementemente a cesura […] isso é coisa de ditador, acorda”, disse ele no vídeo mais recente.

Além disso, Monark chamou de burro as pessoas que não concordam com ele. “Tô cansado de ser chamado de idiota por uma galera burra que não entende o mínimo de institucionalidade, de democracia de o que tá acontecendo”, afirmou. Assista na íntegra. Em resposta às alegações do apresentador, o YouTube disse que a suspensão da conta se deve ao cumprimento de decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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“Não foi o YouTube que censurou meu canal, foi o judiciário, isso se chama censura estatal, não tem outro nome. É censura sim e é errado. Se você está defendendo isso só porque não gosta de mim, você simplesmente está entregando a sua liberdade e seus direitos motivado pelo ódio”, escreveu Monark no Twitter.

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Em entrevista com Arthur do Val, o Mamãe Falei, em que Monark foi avisado da suspensão do seu canal do YouTube por uma pessoa dos bastidores, ele diz: “Isso é por causa que eu divulguei a live do argentino lá, provavelmente”. Com isso, há até mesmo uma discussão entre entrevistador e entrevistado, já que o Mamãe Falei concorda e diz que situação é crime. “A live do argentino é um atentado contra a nossa democracia, ele está mentindo sobre o nosso processo eleitoral”, diz Arthur do Val. Veja vídeo que circula pela internet.

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O vídeo citado neste trecho da entrevista é de uma live realizada na última sexta-feira (4/11) pelo influenciador argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diário. O extremista deu informações falsas sobre as urnas eletrônicas para levantar suspeitas sobre a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No trecho do vídeo, Cerimedo afirma ter recebido um relatório do Brasil, indicando que cinco modelos de urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano, que registraram mais votos para Lula do que para Bolsonaro, são mais antigos e não foram submetidos aos testes de segurança dos modelos de urnas de 2020. Assim, e sem provas, ele afirmou, que o atual presidente venceu com 1,3 ponto de vantagem sobre o petista.

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Cerimedo, que é apoiador da família do presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a receber o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, em Buenos Aires, em 13 de outubro, cerca de duas semanas antes do segundo turno.

Em resposta a isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou: “Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021)”.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.