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Economia
| Em 3 horas atrás

Momento econômico favorece expansão do setor de logística em Goiás

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Em entrevista ao editor chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, o diretor executivo da empresa de empreendimentos, especializada na construção de condomínios/galpões logísticos. LOG CP, Marcio Vieira de Siqueira, afirmou que o crescimento econômico em Goiás reflete de forma positiva no setor da logística. Vale destacar que a economia goiana tem apresentado um crescimento robusto, acima da média nacional, nos últimos anos e no primeiro semestre de 2024, o Estado registrou o maior volume de produção de toda a série histórica.

“Esse é o nosso principal indicador. A economia crescendo certamente vai demandar ter mais áreas de galpão para fazer essas operações de e-commerce, alimentos, bebidas e logística. Então, toda região que está crescendo muito e tem mais demanda para galpão, a gente certamente vai estar procurando novas áreas e tentando fazer novos investimentos”, disse Marcio que confirmou que a empresa está construindo uma nova estrutura para atender ao mercado de logística nas margens da BR-153, em Goiânia.

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“A região ali é muito boa. A gente a conhece bem, porque em 2012 fizemos do outro lado da rodovia.
Quando surgiu a oportunidade de fazer essa associação com o Aeroporto de Goiânia para usar a área para desenvolver o galpão, foi uma oportunidade muito boa e a gente não deixou passar. Conseguimos aprovar, porque você tem toda a faixa de desenvolvimento de projeto e aprovação em todos os órgãos competentes. Depois disso, a gente começou as obras e estamos lá, pleno vapor”, destacou o diretor executivo.

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A empresa já está em seu terceiro projeto em Goiás. Sendo o primeiro em 2012, na região do Aeroporto de Goiânia, o segundo em Hidrolândia e agora, novamente na região do Aeroporto na BR-153. Questionado sobre os motivos que levaram essa expansão gradual da empresa até agora, Marcio explica que a principal motivação é a demanda:

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É uma região que tem um consumo forte. Goiânia é uma região que até em função do agronegócio, ela tem tido uma urgência econômica muito forte. Como as operações do nosso negócio são voltadas para o consumo, acaba que isso puxa muito a gente para ter uma expansão e estar sempre buscando novas áreas para fazer novos projetos.

Modelo de negócio

Na entrevista, Siqueira detalha que a LOG CP consegue atender a todos os setores, que vão desde o e-commerce até uma indústria leve. Mas que hoje, o e-commerce é um grande tomador de área. “A gente tem uma parcela bem importante de e-commerce puros ou empresas que se instalam e que operam, além de operar o modelo tradicional de começo, também opera o e-commerce”, afirmou.

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Além disso, a empresa também tem forte atuação no setor farmacêutico, de alimentos, de bebidas e também toda a parte de operação logística. “Então, você tem operação logística fracionada, operação logística mais pesada, você tem peças, máquinas, equipamentos, então é bem diversificado. O interessante do nosso modelo de negócio é que o nosso galpão consegue atender a todos os setores. Já teve casos de a gente ter em regiões onde tem um polo automobilístico forte, de ter uma indústria leve instalada dentro do galpão, fazendo para-choques, por exemplo”, afirmou.

Para exemplificar, Marcio conta que a empresa não tem uma indústria farmacêutica instalada em seus condomínios, mas tem várias distribuidoras de medicamentos ou de produtos hospitalares que se instalam nos galpões. “Todos os grandes e maiores players de distribuição de medicamentos do Brasil são nossos clientes hoje. Então, assim, eu não conseguiria te dizer um número, de fato, mas eu posso te dizer que é um setor bem forte tomando área com a gente”.

LOG CP no cenário nacional

No cenário nacional, Marcio destaca que a LOG tem um modelo único de negócio, pela sua diversidade geográfica muito grande. “O Brasil hoje deve estar perto de 30 milhões de metros quadrados de galpão e a LOG já desenvolveu durante todo o tempo quase 2,5 milhões de metros quadrados. Então, a gente teria desenvolvido 10% do mercado como um todo. Mas, como a gente tem uma diversidade geográfica muito grande, nesses 30 milhões, eu diria que entre 15 e 18 milhões estão em São Paulo. E entre 10 e 12 milhões estão nas outras regiões”, projetou.

Marcio também conta que a empresa está completando em 2024 o desenvolvimento de um milhão e meio de metros quadrados e o plano de expansão para 2 milhões ocorrerá entre 2025 a 2028. “Então, a gente já está rodando uma velocidade de 500 mil metros quadrados de EBL por ano. Esse ano, a gente já está nesse nível de operação, e nos próximos quatro, também, a gente vai estar nesse nível. Então, a empresa já está toda preparada para esse crescimento”, finalizou.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019