27 de agosto de 2024
Economia

Moedas emergentes vivem manhã de baixa; real tem 5ª maior desvalorização

Ilustrativa. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Ilustrativa. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

As moedas emergentes registram forte desvalorização ante o real nesta terça-feira (5), conforme a guerra comercial entre Estados Unidos e parceiros comerciais recrudesce. 

No Brasil, o dólar chegou a subir 1,6% e ultrapassou os R$ 3,80. 

Para tentar conter a alta, o Banco Central anunciou, ao meio-dia, que colocaria mais contratos no mercado.

A autoridade ofereceu novos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) entre 12h20 e 12h30, em oferta de até 30 mil contratos.

Às 12h44, o dólar comercial subia 0,58% ante o real, cotado a R$ 3,764.

O BC já fez nesta sessão leilão de novos swaps cambiais tradicionais, vendendo a oferta integral de até 15 mil contratos. Também realizou leilão de até 8.800 swaps para rolagem do vencimento de julho.

As moedas emergentes são contaminadas pelo anúncio do México, que disse que vai impor tarifas de 15% a 25% sobre produtos siderúrgicos americanos e alguns itens agrícolas, depois de prometer retaliações contra as tarifas sobre metais anunciadas pelo presidente Donald Trump.

O peso mexicano perde 1,89% ante o dólar, enquanto o rand sul-africano recua 1,53%, e o peso chileno, 0,55%.

No Canadá, outro país que voltou ao radar das tarifas de Trump, o dólar canadense se desvaloriza 0,50%. A lira turca perde 0,57%, e o rublo russo, 0,35%. (Folhapress) 

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