Ao Diário de Goiás, Gustavo Mendanha informou neste domingo (8), que o adiamento da missão do Governo de Goiás a Israel já havia sido adiada antes do conflito iniciado neste sábado (7). O adiamento foi feito a pedido do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que justificou a confirmação da missão à China em novembro, que levará 15 dias da agenda do chefe do Executivo goiano.
Caiado pediu a Gustavo Mendanha que mantivesse a organização da agenda para o começo do ano que vem. Até espera que o conflito tenha diminuído. O ex-prefeito de Aparecida é presidente honorário da Câmara de Cooperação Israel-Brasil Central (CCOPIB), cujo objetivo é aproximar os empresários dos Estados brasileiros com Israel.
Gustavo é amigo pessoal do embaixador de Israel, Yossi Shelley, que agora atua como diretor-geral do governo de Israel. Em setembro de 2017, Mendanha fez a primeira visita oficial ao país para estreitamento de relações institucionais e preparava nova visita prevista para este ano.
O Hamas (sigla árabe para ‘Movimento de Resistência Islâmica’) luta pela soberania da Faixa de Gaza. A organização não reconhece Israel como país e já chegou a reivindicar a totalidade da Palestina – o que inclui o território israelense e a cidade de Jerusalém. Os conflitos são constantes e há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018 e 2019. Em 2021, um conflito em Jerusalém Oriental durou por 11 dias.
A disputa se intensificou com o ataque do Hamas com o ataque de sábado (7) e com a retaliação de Israel. Segundo a BBC, os militares de Israel alertaram que militantes do Hamas ainda estão lutando dentro de Israel depois de se infiltrarem nas comunidades do sul e deixarem mais de 600 mortos. O ataque prosseguiu pela manhã deste domingo (8), com a Força Aérea Israelense dizendo que tinha como alvo a infraestrutura operacional do Hamas em Gaza.