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Geral
| Em 7 meses atrás

Ministro da Agricultura nega risco de desabastecimento de arroz no país; “estoque suficiente”

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O Brasil não corre risco de desabastecimento de arroz, apesar de ter tido a produção afetada pelos desastres climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul, principal produtor do país. De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a importação do grão é uma medida preventiva para que os preços sejam mantidos nos mercados brasileiros.

Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, nesta quarta-feira (29), Fávaro assegurou que o estoque de arroz no país é suficiente para atender a demanda. “Nós estamos com uma safra, apesar das dificuldades, muito boa, que foi colhida. O Brasil continua, a passos largos, sendo esse grande player da alimentação do Brasil e do mundo. Não temos hipótese alguma de risco de desabastecimento e falta de produtos”, destacou.

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Segundo o ministro, a importação tem o objetivo de manter a estabilidade dos preços e combater a especulação. “Teremos agora uma medida provisória que autoriza a compra de arroz importado e estaremos atentos para importar, se preciso, até 1 milhão de toneladas. Sabemos que o Rio Grande do Sul tem estoque suficiente para abastecer o Brasil, independentemente da tragédia que aconteceu, mas concordamos com os próprios líderes do setor lá que o problema é infraestrutura logística, até dificuldade para emitir nota fiscal. Não podemos deixar o mercado na vulnerabilidade”, acrescentou Fávaro.

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Conforme Carlos, a primeira leva de arroz importado deve chegar ao país e ser disponibilizada ao consumidor em até 40 dias, vinda da Tailândia. O produto foi adquirido antes da redução dos tributos anunciada pelo Governo Federal. Ainda segundo Fávaro, o arroz importado terá uma embalagem diferente, identificada com informações sobre o subsídio do governo e o pacote de 5kg custará no máximo R$ 20,00 nos mercados.

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De início, o governo brasileiro tentou negociar a compra com países do Mercosul, no entanto, o mercado competitivo aumentou a especulação dos preços. “Lançamos um edital de 100 mil toneladas, mas aí a especulação veio e, com quatro dias de leilão, o volume de recurso disponível para comprar 100 mil toneladas dava para comprar apenas 70 mil”, esclareceu Fávaro, ao mencionar os motivos da negociação com a Ásia, cujo envio é um pouco mais demorado.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.