A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lucia, tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira (3). A magistrada assumirá o cargo até então ocupado pelo ministro Alexandre de Moraes com mandato de dois anos.
Cármen Lucia será responsável por comandar as eleições municipais de outubro. A nova presidente do TSE garantiu que o Brasil terá eleições livres e democráticas em 2024. A ministra também mencionou a disseminação de mentiras pelas redes sociais é afirmou que a prática é um “desaforo tirânico” contra as democracias e que os abusos não serão tolerados.
O ministro Nunes Marques ficará com a vice-presidência do tribunal. Já os ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia) completam a composição do plenário.
Em seu discurso de posse, Cármen Lucia elogiou o trabalho de Moraes e destacou sua atuação “firme e rigorosa” em defesa da democracia nas eleições de 2022. “A atuação foi determinante para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes em um momento de grande perturbação, provocada pela ação de antidemocratas, que buscaram quebrantar os pilares das conquistas republicanas nos últimos 40 anos”, pontuou a ministra.
Essa será a segunda passagem da ministra pela presidência do TSE. Em 2012, Cármen se tornou a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral e o pleito municipal daquele ano. Cármen Lúcia foi nomeada para o Supremo durante o primeiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Ela sucedeu o ministro Nelson Jobim na Corte. Antes de chegar ao STF, a ministra atuou como procuradora de Minas Gerais. Ela é formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG).
Com informações da Agência Brasil