22 de novembro de 2024
Mudanças • atualizado em 04/06/2024 às 09:30

Ministra Cármen Lucia toma posse na presidência do TSE

Cármen Lucia entra na vaga deixada por Alexandre de Moraes e deve permanecer no cargo durante os próximos dois anos
A ministra tomou posse de seu segundo mandato na presidência do TSE. Foto: Reprodução
A ministra tomou posse de seu segundo mandato na presidência do TSE. Foto: Reprodução

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lucia, tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira (3). A magistrada assumirá o cargo até então ocupado pelo ministro Alexandre de Moraes com mandato de dois anos.

Cármen Lucia será responsável por comandar as eleições municipais de outubro. A nova presidente do TSE garantiu que o Brasil terá eleições livres e democráticas em 2024. A ministra também mencionou a disseminação de mentiras pelas redes sociais é afirmou que a prática é um “desaforo tirânico” contra as democracias e que os abusos não serão tolerados. 

O ministro Nunes Marques ficará com a vice-presidência do tribunal. Já os ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e  Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia) completam a composição do plenário.

Em seu discurso de posse, Cármen Lucia elogiou o trabalho de Moraes e destacou sua atuação “firme e rigorosa” em defesa da democracia nas eleições de 2022. “A atuação foi determinante para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes em um momento de grande perturbação, provocada pela ação de antidemocratas, que buscaram quebrantar os pilares das conquistas republicanas nos últimos 40 anos”, pontuou a ministra.

Essa será a segunda passagem da ministra pela presidência do TSE. Em 2012, Cármen se tornou a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral e o pleito municipal daquele ano. Cármen Lúcia foi nomeada para o Supremo durante o primeiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Ela sucedeu o ministro Nelson Jobim na Corte. Antes de chegar ao STF, a ministra atuou como procuradora de Minas Gerais. Ela é formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG).

Com informações da Agência Brasil


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