O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destinou mais de R$ 2,2 milhões para ações preventivas contra a gripe aviária em Goiás. O valor foi captado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que regulamenta o controle em Goiás. O objetivo é mitigar a entrada da doença no estado, já que, atualmente, o Brasil vive status de emergência sanitária.
Até então, Goiás não registrou casos de gripe aviária nos plantéis goianos, no entanto, até o dia 8 de janeiro de 2024, 151 investigações realizadas pelo Mapa tiveram resultado laboratorial positivo para vírus da Influenza Aviária no país, conforme definição de caso da Ficha Técnica da Influenza Aviária. Deste número, 148 foram em animais silvestres e três em aves de subsistência. Os registros positivos ocorreram nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Conforme explica o diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, a destinação do recurso federal tem duas vertentes, sendo a primeira para ações preventivas contra a gripe aviária, enquanto a segunda é reservada para caso o vírus adentre as fronteiras goianas, o que requer agilidade máxima na sua identificação e mitigação. Inclusive, há intenção de adquirir equipamento para diagnosticar o vírus via PCR em Goiás, testagem que otimiza o tempo de resposta dos testes. Atualmente, essa análise é feita em laboratório oficial de referência do Mapa.
O diretor de Defesa Agropecuária, Augusto Amaral, detalha os objetivos do investimento. “Neste primeiro momento, vamos direcionar recursos para aquisição de equipamentos de proteção individual, veículos modelo pickups que facilitam o transporte de profissionais e equipamentos nas ações em campo, tendas para montar barreiras sanitárias e equipamentos que protejam de forma mais eficiente nossa equipe laboratorial que faz a triagem das amostras suspeitas para enviar ao laboratório autorizado pelo Mapa para serem testadas”, explica Augusto.
Todos os casos suspeitos de gripe aviária mapeados pela Agrodefesa foram descartados até agora. E, mesmo com todo trabalho preventivo realizado, o diretor alerta que as rotas migratórias de aves selvagens podem fazer com que o vírus seja inserido em solo goiano a qualquer momento. “Estar vigilante e preparado para enfrentá-lo é a melhor solução neste caso”, defende.
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