A Microsoft, empresa de tecnologia que opera o software Windows, declarou, no último sábado (20), que 8,5 milhões computadores operados com o sistema operacional foram afetados pelo apagão cibernético ao redor do mundo. A pane tecnológica afetou diversos setores na sexta-feira (19), deixando milhares de indústrias e serviços fora do ar.
Apesar do susto, a Microsoft afirmou que o montante afetado representa menos de 1% do total dos processadores da empresa. A gigante da tecnologia explicou que o apagão ocorreu porque a CrowdStrike, empresa independente de segurança cibernética, fez uma atualização do sistema, o que levou a uma falha que gerou o apagão de softwares de Tecnologia de Informação (TI) em todo o mundo.
Em nota, a empresa ressaltou que prestou toda a assistência necessária para que o sistema fosse restabelecido o quanto antes. “Desde que este evento começou, mantivemos comunicação contínua com nossos clientes, CrowdStrike e desenvolvedores externos para coletar informações e agilizar soluções. Reconhecemos a interrupção que este problema causou para as empresas e nas rotinas diárias de muitas pessoas”, pontuou a Microsoft.
A Microsoft disse ainda que trabalha junto à CrowndStrike para desenvolver uma solução, mobilizando “centenas de engenheiros e especialistas” para atuar diretamente com os clientes e restaurar os serviços. Colaboraram também outros provedores de nuvem, serviços de armazenamento online de dados, como a Google Gloud Platform e a Amazon Web Services (AWS).
Na última sexta (19), o mundo foi alarmado por uma pane tecnológica que afetou indústrias e serviços de diversos tipos, desde bancários, de transporte, de saúde até meios de comunicações. No mesmo dia, a Microsoft veio a público esclarecer o que ocorreu. A causa foi uma falha na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões de hackers.
Com informções da Agência Brasil