A Metrobus Transportes Coletivos S/A enviou, na última quinta-feira (6), uma petição à 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da Comarca de Goiânia, com o intuito de que as obras de recuperação das vias asfálticas do Eixo Anhanguera sejam aceleradas.
O cronograma apresentado pela Prefeitura de Goiânia prevê o início das obras para o mês de dezembro de 2022, com conclusão estimada somente em setembro de 2023, de acordo com o requerimento. “A situação do corredor de transporte implantado sobre o leito da via Anhanguera em toda a sua extensão é dramática, o que vem trazendo incomensurável prejuízo à concessionária e, sobretudo, à população usuária do serviço de transporte coletivo”, diz a petição.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente da Metrobus, Francisco Caldas, afirma manifestar uma enorme preocupação com relação a essas datas, levando em consideração se tratar de uma demanda antiga, que pode acarretar em acidentes ou mesmo lesões a passageiros, no interior do veículo. “Essa é uma discussão entre o Estado e a Prefeitura que se arrasta há muito tempo”, afirmou.
De acordo com Caldas, a frota do Eixo Anhanguera é intensiva e a má manutenção da via resulta, por exemplo, em uma manutenção mais frequente dos veículos. “A frota da Metrobus sofre com o asfalto”, disse. “Nós tínhamos mais ou menos uma manutenção de cerca de troca de 30 pneus da frota inteira por mês, dos quais pelo menos uns 15 a 20% seria devido a pavimentação da via do Eixo Anhanguera”, ponderou.
De acordo com a empresa, aproximadamente dez veículos apresentam problemas diários, relacionado às imperfeições do pavimento, sendo que alguns permanecem em operação, mas outros precisam ser retirados de imediato, o que causa interrupção e, consequentemente, atrasos nas viagens.
A Metrobus espera, após recorrer à Justiça, que um cronograma mais preciso, com resoluções ágeis, seja apresentado. “A nossa expectativa é que a Prefeitura manifeste um cronograma com mais celeridade. As condições de operação são muito difíceis”, declarou o presidente da Metrobus. “Esperamos que esse problema possa ser revisto e que traga, acima de tudo e o mais importante, um conforto melhor para os nossos passageiros”, ressaltou.
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