Setembro já acabou, mas esta fazendo com que 2023 se torne o ano mais quente já registrado no planeta em toda história. Apesar de parecer pouco, a temperatura média global até o momento ficou 0,52°C acima da média, mas significa que em diversos lugares do mundo o calor foi muito maior do que o esperado. As informações são do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia e foram divulgadas nesta quarta-feira (4).
Ainda conforme o instituto, a temperatura global de janeiro a setembro teve uma média ainda maior, foi 1,4°C mais alta do que a média pré-industrial (dos anos 1850 a 1900). Em relação ao mês passado, que foi o setembro mais quente já registrado globalmente, houve 0,93°C acima da temperatura média para o mês no período de 1991-2020.
A temperatura global do mês foi, atipicamente, a mais quente de qualquer ano no conjunto de dados ERA5, que remonta a 1940. Além disso, os recordes de temperatura geralmente são quebrados por margens muito mais estreitas, de 0,1°C.
O Brasil não fica para trás, já que o inverno deste ano foi o mais quente já registrado em 40% das capitais (10 das 25 cidades em que é possível calcular o clima a partir de estações do Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia). Em Goiás, a onda de calor chegou a fazer com que a Cidade de GoiásNa última sexta-feira (22), dia de um dos picos da onda de calor que assola parte do Brasil, a Cidade de Goiás ficasse entre as sete mais quentes do país.
O município, que já foi capital do Estado, bateu os 41º, conforme levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ficando atrás apenas de Porto Murtinho (MS), com 41,3º, Água Clara (MS), com 41,2º e Cuiabá (MT), com 41,1º. Em Goiânia, apesar de não ter sido o setembro mais quente, a capital sofreu com temperaturas beirando os 40ºC.