12 de setembro de 2024
Transporte coletivo • atualizado em 22/12/2022 às 09:15

Meia passagem no ônibus de Goiânia emperrada por problemas técnicos, diz prefeito

Segundo o prefeito o serviço começou pela Região Metropolitana porque as cidades tem menos tráfego, menos usuários e as linhas internas são menores
Rogério Cruz em entrevista ao Diário de Goiás nesta quarta-feira. (Foto: Leoiran)
Rogério Cruz em entrevista ao Diário de Goiás nesta quarta-feira. (Foto: Leoiran)

Ainda sem data para ser lançado em Goiânia, o serviço de meia-tarifa no transporte coletivo segue sendo implantando primeiramente nos municípios da Região Metropolitana, como Senador Canedo, Goianira, Nerópolis e Trindade que já receberam o benefício. Em entrevista ao Diário de Goiás nesta quarta-feira (21), o prefeito Rogério Cruz diz que na capital o serviço ainda não foi inserido por questões técnicas.

O prefeito explica que a estratégia de começar pela Região Metropolitana, é porque as cidades tem menos tráfego, menos usuários e as linhas internas são menores. Já na capital, segundo o prefeito por ser uma cidade mais ampla, é preciso fazer primeiramente estudos técnicos.

Os estudos estão sendo feitos porque Goiânia é uma cidade muito ampla, as vias internas do transporte público são muito amplas e grandes e precisam ter um cálculo certo devido a distanciamento, explica Cruz.

Cruz explica ainda que hoje a média de distância que entra dentro do benefício de meia-tarifa é de 5 km. Segundo ele para ter esse controle é necessário um chip especial para que seja feito esse acompanhamento de onde o passageiro entra, e onde ela desce do ônibus. ”E esse chip estamos com dificuldade para encontrá-lo”, afirma.

O benefício é mais uma ferramenta disponibilizada ao usuário do transporte coletivo a partir de sua reformulação, em curso desde fevereiro deste ano. Agora, quem anda a pequenas distâncias poderá pagar a metade do bilhete que hoje custa R$ 4,30. A proposta poderia reduzir o custo do usuário para R$ 2,15.

Segundo o prefeito toda reformulação que passa hoje o transporte público com novos serviços como meia-tarifa, bilhete único e passe-livre do trabalhador, só foi possível porque tem subsídio tanto da prefeitura quanto do estado. ”Um dos primeiros encontros que tive com Ronaldo Caiado, já destacamos esse assunto. Começamos várias reuniões junto com representantes das empresas de transportes e conseguimos então chegar numa definição final que é esse subsídio que estamos hoje”, afirma.

BRT

As obras do trecho 1 do BRT Norte-Sul, que compreende o corredor exclusivo entre os terminais Isidória, no Setor Pedro Ludovico, e Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, tem hoje apenas 2,21% dos serviços executados. Segundo Rogério Cruz, o BRT é um dos principais serviços que vai mudar para melhor o transporte público da capital e garante que até julho de 2023, será entregue o BRT do Terminal Isidória até o Recanto do Bosque.

”Pelo menos a nossa parte vamos entregar até julho de 2023, que vai do Isidória até Recanto do Bosque”, garante.


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