Os médicos goianos que atuam no serviço público federal participam as atividades nessa terça-feira (12). A movimentação faz parte do protesto nacional da classe médica. Segundo o Conselho Regional de Medicina, a paralisação terá 24 horas de duração e foi a forma encontrada por médicos de todo o país para manifestarem a indignação e a insatisfação da categoria com a Medida Provisória número 568/2012, editada no dia 14 de maio.
A MP, tem sido alvo de protestos e manifestações do Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Médica Brasileira (AMB), reduz os salários dos médicos federais em até 50%.
Segundo o Conselho, os artigos 42 e 47 da MP 568/2012 prejudicam os atuais e futuros servidores médicos, pois, dobra jornadas de 20 para 40 horas semanais sem acréscimo de vencimentos, reduz a remuneração em até metade e corta valores de insalubridade e periculosidade.
De acordo com a Fenam, a medida vai atingir cerca de 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde e aproximadamente 7 mil do Ministério da Educação, inclusive, aposentados e pensionistas.
O objetivo da paralisação desta terça-feira, segundo o presidente do Cremego (Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás), Salomão Rodrigues Filho, é chamar a atenção dos parlamentares e alertar a sociedade sobre o impacto negativo da decisão para o atendimento à população, especialmente nos hospitais universitários e federais. (Com informações do Cremego)