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Direito e Justiça
| Em 6 meses atrás

Maurício Sampaio se apresenta na Deic para cumprir sentença de 16 anos de prisão

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O ex-cartorário e ex-dirigente do Atlético Clube Goianiense Maurício Sampaio, 55 anos, se apresentou por volta das 12h30 desta quinta-feira e está detido em uma cela da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) na Cidade Jardim até ser direcionado ao local onde cumprirá sua pena de prisão. Ele é um dos condenados pelo homicídio do radialista Valério Luiz, assassinado aos 49 anos, em 2012, em Goiânia.

No ano passado, ele chegou a ser preso na Delegacia de Homicídios e transferido para o Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia, mas a defesa conseguiu a soltura dele.

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Ordem de prisão foi expedida na sexta

Maurício Sampaio obedeceu à ordem de prisão do juiz Lourival Machado da Costa, da 4ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida do Tribunal de Justiça de Goiás, expedida na tarde de sexta (14) e se apresentou na Deic. Pela mesma ordem, o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho, tinha se apresentado no sábado (15) no Presídio Militar, como mostrou o Diário de Goiás. Ademá foi o autor dos cinco disparos feitos contra Valério Luiz quando ele saia do trabalho.

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Um dos agentes em serviço na Deic informou ao DG na tarde desta quinta que Sampaio chegou acompanhado apenas de um advogado de defesa.

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Acusado estava viajando

Do escritório que defende Sampaio, o advogado Ricardo Naves tinha comunicado a Justiça que o cliente não poderia se apresentar de imediato porque está viajando e retornaria nesta quinta. A expectativa era que isso não caracterizasse que ele estava foragido da Justiça. Mesmo assim, na segunda-feira (17) a Polícia Civil divulgou um cartaz onde apontava que ele estava na condição de procurado.

A Corporação anunciou que estava realizando buscas por Sampaio para o cumprimento do mandado de prisão.

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Confira: Em viagem desde expedição de ordem de prisão, Maurício Sampaio é procurado pela polícia

A Justiça concluiu que Valério Luiz foi morto para ser silenciado das críticas que fazia sobre o time de futebol. A condenação demorou dez anos para ser efetivada, saindo apenas em 2022, após várias reviravoltas no caso. Quatro pessoas foram condenadas pelo homicídio que se tornou emblemático por várias reviravoltas no Poder Judiciário até as sentenças atuais.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.