22 de novembro de 2024
Sentença

Maurício Sampaio é condenado a indenização de quase R$ 800 mil à viúva de Valério Luiz

A Justiça determinou ainda que o mandante do assassinato do radialista reembolse os custos funerários e pague pensão mensal de quase R$ 3 mil até 2.032
Maurício Sampaio foi condenado pela Justiça por ter encomendado a morte de Valério Luiz, em 2012. Foto: Reprodução
Maurício Sampaio foi condenado pela Justiça por ter encomendado a morte de Valério Luiz, em 2012. Foto: Reprodução

A Justiça de Goiás sentenciou o ex-dirigente do Atlético Clube Goianiense, Maurício Sampaio, a pagamento de indenização de quase R$ 800 mil à viúva do radialista Valério Luiz. Sampaio foi condenado a 16 anos de prisão por ter encomendado a morte do jornalista, assassinado em 2012, em Goiânia.

Conforme determinação do juiz de direito Fernando Ribeiro de Oliveira, Maurício Sampaio deverá pagar à esposa de Valério Luiz, Lorena Nascimento, R$ 400 mil por danos morais e mais R$ 383.999 por danos materiais, além de reembolsar os custos funerários no valor de R$ 8.059,68, acrescido de correção monetária a quantia desembolsada pela família à época. O valor total da indenização chega a R$ 792.058,72.

Além disso, o mandatário do assassinato foi sentenciado a pagar à viúva uma pensão mensal de R$ 2.666,66 até o ano de 2.032, ou, se sobrevier primeiro, até o falecimento da beneficiária, incidindo correção monetária anual conforme a inflação. A determinação leva em conta a expectativa de vida do falecido, já que era o mantenedor do lar, e considera a data em que ele completaria 70 anos.

Relembre o caso

Maurício Sampaio foi preso no dia 20 de junho deste ano, condenado como mandante do assassinato do radialista Valério Luiz, em 2012. A Justiça concluiu que Valério Luiz foi morto para ser silenciado das críticas que fazia ao Atlético Goianiense, clube do qual Sampaio era dirigente à época.

Valério Luiz foi morto a tiros em frente à Rádio Bandeirantes, local no qual trabalhava. A condenação demorou dez anos para ser efetivada, saindo apenas em 2022, após várias reviravoltas no caso. Além de Sampaio, o executor do crime, o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho, também foi condenado a 16 anos de prisão.


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