Bem distante de ter a qualidade das grandes arenas do futebol brasileiro, o Serra Dourada vem recebendo nos últimos anos muitas críticas a respeito de sua estrutura. Profissionais de imprensa, jogadores, técnicos e árbitros são os mais contundentes nas reclamações que também são feitas por torcedores.
No Campeonato Brasileiro da Série A, o estádio que já recebeu jogos do Atlético Clube Goianiense contra Flamengo e Corinthians está atrás de praças esportivas como Maracanã, Arena do Grêmio, Allianz Parque, Fonte Nova, Arena Corinthians, Mineirão, Arena da Baixada e outros.
Uma publicação do site da ESPN Brasil colocou o Serra Dourada como pior estádio do Brasileirão.
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Talvez soe precipitado, mas os números põem o lanterninha Atlético-GO, que faturou a Série B na última temporada, como candidato forte ao rebaixamento.
Para piorar, os problemas do clube não estão restritos apenas à parte técnica. Não dá para dizer que ele conte com o apoio de sua casa, o Serra Dourada, na briga para afastar o risco de voltar para a Segundona. Com duas derrotas diante de seus torcedores na arrancada do Brasileiro, os comandados de Marcelo Cabo sofrem com a falta de estrutura do estádio.
Ela ficou evidenciada no relatório feito pelo delegado do jogo contra o Flamengo, na segunda rodada, em 20 de maio.
Na ocasião, Adalberto Grecco não poupou críticas ao principal palco goiano.
O fiscal identificou nada menos do que 13 problemas no local. É um número superior à média do acompanhado em outros relatórios da competição na nova iniciativa da CBF.
Conforme Grecco, as condições não poderiam ser mais inóspitas para as equipes.
Não existe área de aquecimento nos vestiários, sinal de internet é uma mordomia e os chuveiros estão danificados.
O gramado do Serra Dourada não é molhado seguindo o cronograma pedido pela CBF porque “ficaria enlameado”, de acordo com o delegado na vitória de 3 a 0 do Fla sobre o Atlético-GO. A área de banheiro, chuveiros e sanitário está sem iluminação e com lâmpadas queimadas enquanto que não existem armários para toda a delegação.
Nem mesmo o número mínimo de seis lixeiras é atendido.
A casa do Atlético-GO foi ainda denunciada pela “presença de publicidade não autorizada ou conflitante”.
“A faixa colocada pela torcida uniformizada do Atlético C. G. no parapeito entre a antiga geral e a arquibancada leva o logotipo e o nome da empresa Águia Industrial Química, empresa essa de industria de materiais de limpeza e que dá esta faixa pra torcida”, escreveu Adalberto Grecco.
A situação não chega a ser novidade no país.
Em 2015, com o Goiás na primeira divisão, eram recorrentes críticas de todas as partes contra o estádio.
Nada foi feito para melhorar.
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