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Categorias: Eleições 2012
| Em 12 anos atrás

Marta Jane pode ser candidata a prefeita de Goiânia pela Frente de Esquerda

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REVELAÇÃO DE 2010, MARTA JANE AFIA O DISCURSO COM PRIORIDADE PARA O DEBATE SOBRE OS PROBLEMAS DA CIDADE, PRINCIPALMENTE A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E O TRANSPORTE COLETIVO.

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Com a experiência de quem já foi candidata a governadora, em 2010, a professora do Intituto Federal Goiano, Marta Jane (PCB), revela que o nome dela foi colocado pelo partido para a negociação com aliados, para a Prefeitura de Goiânia. Ela foi uma revelação na eleição para governador de Goiás quando fazia perguntas contundentes aos candidatos Marconi Perillo(PSDB), Íris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (à época, no PR, hoje, n PMDB). Num bate papo com a equipe do Diário de Goiás, Marta Jane mostra que está com várias ideias alinhadas para a disputa em Goiânia, em ano, caso seja confirmada como candidata a prefeita da Frente de Esquerda.

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“Não queremos uma campanha que só discuta a corrupção”, revela Marta Jane, questionada sobre o caso Cachoeira e o impacto na disputa eleitoral de Goiânia. Ela afirma que isso é sério, mas defende a tese de que a “campanha eleitoral deve de tratar dos problemas do município, incluindo a especulação imobiliária e as prioridades do transporte coletivo controlado pelas empresas”.

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Crítica ao PT

“O PT deixou de fazer dessa perspectiva de esquerda que nós chamamos de rompimento da ordem”. Um dos pilares da proposta do PCB e que Marta Jane quer levar para a é da “ampliação do poder popular” com a colocação da população nos espaços de decisão. Ela diz que o PT regrediu, nesta linha. E opina que o partido passou a defender interesses de grupos.

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Marta Jane critica o fato de que o PT não implementou espaços de decisão com a população e ressalta que a ideia do orçamento participativo foi abandonada pelas administrações petistas. E quando funcionaram, “os recursos destinados para a decisão popular não eram significativos”, completa ela.

Crítica ao PSDB

O PCB, junto com a Frente de Esquerda, vai evidenciar quais os representantes do “projeto de desenvolvimento que sacrifica a

 

 

 

“Não queremos uma campanha que só discuta a corrupção”

 

Marta Jane – PCB

 

 

 

população”, diz Marta Jane. “Tanto o PSDB (no governo do Estado), quanto os governos do PT que tem dado continuidade numa ordem de prioridade, nos âmbitos de governo, aos representantes de interesses de grupos econômicos”, dispara ela.

Marta jane afirma que a candidatura a prefeita de Goiânia em discussão com partidos que podem ser aliados com o PCB. Caso do PSol e do PSTU. Diz ela, que “não fazemos coligações forçadas”. Há critério quanto à aproximação política entre os partidos, principalmente por que são ligados ao movimento popular.

A pré-candidata Marta Jane explica que a proposição dela e do PCB vem de antes do escândalo Cachoeira, portanto, não faz nenhuma relação com a entrada dela, agora, com o desgaste angariado pelo vereador Elias Vaz (PSol). Ela rejeita que o que é prioridade, agora, seja a escolha de um nome, mas “um projeto político da esquerda socialista para Goiânia”.

A experiência

Marta Jane já enfrentou uma candidatura a governadora, em 2010, quando acabou sendo uma revelação em virtude da participação nos debates. Segundo ela, a experiência acumulada vai ajudar.

Ela enxerga que muitos segmentos que estavam desacreditados com a disputa eleitoral abraçaram aquela candidatura.

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .