O governador Marconi Perillo teve na noite de hoje a oportunidade de homenagear com o título de Cidadão Goiano um dos ícones na defesa da Constituição Cidadã de 1988 e do estado democrático de direito – ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira Alvarenga. A proposta de homenagem foi apresentada em julho de 1992, pelo então deputado estadual Marconi Perillo.
Ao saudar o homenageado, o governador assinalou que, como parlamentar estadual, apresentou apenas dois títulos de cidadania: um para Aristides e outro para o grande historiador goiano Luiz Palacin, um dos mais consagrados intelectuais da história de Goiás.
Ele ressaltou que Aristides Junqueira chegou ao topo da carreira na Procuradoria-Geral da República, tendo iniciado sua trajetória profissional como promotor de Justiça nas comarcas de Formosa, Porangatu, Palmeiras e Goianésia. “Vossa Excelência foi um grande colaborador para que a Constituição Cidadã tivesse consequência na vida das pessoas”, disse Marconi, ressaltando que o homenageado atuou como um “grande guardião da Constituição, agindo sempre com brasilidade, altíssimo espírito público e idealismo”.
Afirmou que acompanhou de perto a carreira de Aristides Junqueira, baseada em valores éticos e nacionalidade. Também lembrou que por onde o homenageado passou – as comarcas de Santa Cruz, Porangatu, Palmeiras e Goianésia – deixou amigos e uma plêiade de admiradores. “Estou feliz por prestar esta homenagem a um dos homens mais honrados do Brasil”, disse Marconi, ressaltando que o País precisa de brasileiros da estirpe de Junqueira. “Precisamos da inspiração de Vossa Excelência”, assinalou.
Ao fim do discurso de improviso, afirmou que doutor Aristides Junqueira Alvarenga tem muito a colaborar ainda para que tenhamos um país “mais justo, mais equânime”, colaborando para que o Brasil possa avançar e superar “tantas mazelas, tantos desmandos”.
O governador concluiu o discurso de saudação citando uma frase do próprio homenageado, dita recentemente ao jornal Correio Braziliense: “Eu sou um sujeito cheio de esperança, não tenho desânimo ora nenhuma, apesar do caos que aí está”.