O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) garantiu em entrevista ao O Popular deste sábado (21/01) que mesmo com convites de outras legendas permanecerá no PSDB. Ele esteve no radar do PSB e os bastidores indicavam o PSD no caminho do tucano que não quis confirmar os nomes das agremiações que fizeram as sondagens.
Na entrevista Marconi disse que apesar das sondagens, nunca cogitou sair da legenda e pontuou que seu legado de 28 anos no PSDB é algo que pesa muito para si próprio. “Não posso negar que não houve convite, mas não está nos meus planos”, cravou. Após o carnaval, o tucano irá sentar com outras lideranças para traçar o planejamento goiano para as eleições de 2024.
Perillo também minimizou o desempenho que o PSDB vem tendo ao longo dos últimos 8 anos. O partido acabou enfraquecendo em todas as esferas e sequer apresentou candidatura à presidência da República em 2022. Também não despontou candidatura ao Palácio das Esmeraldas, em Goiás, e acabou perdendo a vaga ao Senado para o empresário Wilder Morais (PL).
Marconi usou o PT, o MDB e o Democratas para dizer que há como reverter o cenário, não exclusivo do PSDB. Os petistas, de 2016 para cá, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) entraram numa espiral de revezes. “Um baque danado”, resumiu o tucano. Ainda assim, houve a reorganização partidária e a legenda deu a volta por cima voltando a presidência com Lula.
“O MDB um dia se perde, depois volta”, pontuou. Já o Democratas “quase desapareceu”, mas com a fusão junto ao PSL, tornou-se União Brasil “e voltou com força”. Para Marconi, os três governadores que o PSDB elegeu no segundo turno das eleições em 2022 “dão folêgo” à legenda conseguir se reerguer.
Para Perillo, “foi um erro” os tucanos não terem lançado candidato a presidência na eleição passada. No entanto, o ex-governador garantiu que Eduardo Leite será o nome “forte” da legenda para 2026.
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