O governador Marconi Perillo afirmou, nesta sexta-feira (6), que estão entre as prioridades do novo secretário da Fazenda, Fernando Navarrete, continuar o ajuste financeiro iniciado por sua antecessora, Ana Carla Abrão, e também trabalhar pelo equilíbrio fiscal e pelo cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. As diretrizes têm intuito, de acordo com Marconi, não apenas para manter a saúde financeira das contas públicas, mas também para que Navarrete viabilize recursos para novos investimentos.
“O trabalho da Secretaria da Fazenda e da Superintendência e Fiscalização vai ser muito importante. Já estabelecemos as prioridades de obras, fundamentalmente a conclusão de obras e serviços importantes”, revelou Marconi, em entrevista coletiva no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, após a cerimônia que deu posse a Navarrete. O governador afirmou que o novo secretário deve encontrar um cenário melhor para trabalhar do que o vivido por Ana Carla, dois anos atrás. “Naquele início de 2015 tivemos de tomar medidas muito duras, incluindo o envio de um novo orçamento revisado à Assembleia Legislativa, tendo como base o equilíbrio deste orçamento novo à realidade nacional, que era uma realidade de crise econômica”, lembrou. “A crise nacional deve se arrefecer”, projetou o governador.
Na coletiva, outros assuntos foram tratados, como os critérios que serão adotados para recondução de parte dos servidores comissionados, que foram exonerados no primeiro dia útil do ano. “[Pedi aos secretários] que o critério da eficiência, do compromisso, da dedicação seja absolutamente rigoroso e perseguido. Sem esse tipo de compromisso eu não vou fazer nomeação porque nós queremos pessoas absolutamente comprometidas com o trabalho e com as metas do governo”, afirmou Marconi, em alusão à solicitação feita para que os secretários elejam os servidores que serão reconduzidos.
Ele conversou com a imprensa também sobre o processo seletivo da meritocracia, cujos novos gerentes tomaram posse hoje, sobre as metas que exigirá dos auxiliares para os próximos dois anos, sobre a implantação de usinas de geração de energia solar em Goiás e sobre a reunião que fará com o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, para discutir a falta de água no município.
Leia mais sobre: Cidades