A manutenção da prisão do vereador Paulo Borges foi decidida pelo juiz Jesseir Alcantara, quando atuava no plantão do fim de semana no Tribunal de Justiça de Goiás.
O magistrado justificou que a libertação do vereador poderia fornecer risco à investigação.
Veja a divulgação do fato, pela assessoria de imprensa do Ministério Público:
Operação Jeitinho: juiz mantém vereador em prisão temporária
De plantão neste domingo no Tribunal de Justiça de Goiás, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara indeferiu o pedido de relaxamento da prisão de um vereador de Goiânia, que é um dos dois investigados na Operação Jeitinho, realizada pelo Ministério Público de Goiás, que tiveram a prisão temporária decretada. O magistrado analisou os argumentos da defesa e optou por acatar o parecer do MP, entendendo que a permanência da prisão é imprescindível para que haja o aprofundamento das investigações.
Jesseir considerou que a condição de parlamentar do preso reflete risco de influência que poderia atrapalhar a apuração dos fatos. A Operação Jeitinho foi deflagrada em janeiro para revelar e desarticular a existência na Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) de um esquema de tráfico de influência e de cobrança de propina para liberação de licenças ambientais, contando com provas materiais, vídeos e conversas gravadas com autorização da Justiça. As duas prisões mais recentes, ocorridas na sexta-feira (15/2) foram um desdobramento da operação, realizada com o apoio da Polícia Militar, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Centro de Segurança Institucional e Informação (CSI) do MP-GO.
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