23 de dezembro de 2024
Mundo

Mais um terremoto atinge Turquia e Síria e causa mais morte entre as mais de 50 mil vidas já perdidas

Em relação a tremores secundários, já foram cerca de 10 mil registros
Ao menos 1,5 milhão de pessoas seguem desabrigadas no sul da Turquia, com mais de 500 mil casas precisando ser reconstruídas. (Foto: reprodução)
Ao menos 1,5 milhão de pessoas seguem desabrigadas no sul da Turquia, com mais de 500 mil casas precisando ser reconstruídas. (Foto: reprodução)

Imagine sobreviver a dois sismos que devastaram cidades inteiras e morrer em um terceiro tremor. Foi o que aconteceu com uma pessoa após mais um terremoto atingir a Turquia e a Síria três semanas após a tragédia que já contabilizou mais de 50 mil Óbitos. A magnitude deste, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS), foi de 5,2, enquanto a agência turca de monitoramento de tremores (Afad) afirma que a magnitude do tremor foi de 5,6.

O terceiro terremoto atingiu a Turquia nesta segunda-feira (27), e além de resultar em mais uma morte, causou o desabamento de mais dezenas de prédios. O epicentro do novo sismo aconteceu no leste do país, que já tinha sido afetado pelo terremoto de 6 de fevereiro.

Tanto o segundo quanto o terceiro terremoto, porém, tiveram força menor que a o primeiro, ocorrido no dia 6 de fevereiro e que alcançou magnitude 7,8, consolidando-se como um dos piores da história da região. Foram mais 173 mil prédios total ou parcialmente destruídos só na Turquia, segundo o governo, sem contar os da Síria, que não tem números corretos divulgados.

Em relação aos sobreviventes, as Nações Unidas disseram que, ao menos, 1,5 milhão de pessoas seguem desabrigadas no sul da Turquia, com mais de 500 mil casas precisando ser reconstruídas. Também sme números oficiais da Síria.

Além disso, foram cerca de 10 mil tremores secundários relatados desde 6 de fevereiro, de acordo com a Afad. De acordo com a Aljazeera, só na Turquia são mais de 850 mil pessoas vivendo em tendas e 23,5 mil vivendo em casas de contêineres. Outros mais de 37 mil seguem vivendo em dormitórios estudantis e pensões públicas fora da zona do terremoto.


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