07 de agosto de 2024
Goiânia

Mais de 50% dos atendimentos de urgência pediátrica são de crianças com casos simples

Secretária de Saúde, Fátima Mrué.
Secretária de Saúde, Fátima Mrué.

Em entrevista a Rádio Bons Ventos, a secretária de saúde de Goiânia Fátima Mrué, explicou sobre a atual situação da área destinada a pediatria do Cais de Campinas.

De acordo com a secretária existem divisões de responsabilidade em várias esferas. “A pediatria é de responsabilidade plena do município e para isso nos temos mais de 40 pediatras em todas as regiões da cidade e nós disponibilizamos cerca de 11 mil consultas de pediatria em todas as regiões, então sobra consulta hoje”, detalhou.

Fátima ainda afirma que a questão do atendimento pediátrico ficou na responsabilidade do Estado mediante ao Hospital Materno infantil que está junto ao Ministério da Saúde como ponto de atenção de urgência da região. “Mas, independente disso nós temos atendimento de pediatria. Quando chegamos aqui tinha 20 pediatras atendendo urgências na capital. Então, achamos por bem concentrar esses pediatras no Cais Campinas que é tradicionalmente conhecido como atendimento pediátrico”, diz.

A secretária explica aimda que houve uma reforma estrutural para separar o atendimento pediátrico do atendimento de adultos. “A população precisa de solução para esse problema independente de quem seja a responsabilidade, e para isso nessa semana nós vamos publicar um edital para contratar mais pediatras para ampliar essa cobertura no atendimento de urgência. Estamos pretendendo contratar 50 pediatras e se for necessário contratar mais”.

Responsabilidade

As divisões de responsabilidades que são pactuadas pelos gestores, é um procedimento normal e é recomendação do Ministério da Saúde, diz Fátima. “No passado, essa responsabilidade foi definida como sendo o Hospital Materno Infantil e existe uma verba que é destinada a isso, para esse fim”.

“Eu tenho conversado com o secretário de Estado e temos buscado uma solução para o Materno Infantil independente da responsabilidade”, completou.

Mais de 50% dos atendimentos de urgência pediátrica são de crianças que poderiam estar sendo atendidas no ambulatório, segundo Fátima Mrué. “Independente das queixas, eu procuro sempre fazer o que é melhor para o paciente que precisa. Para essa questão da pediatria estamos com duas frentes, uma é a contratação de mais pediatras específico para o atendimento de urgência e outro o redirecionamento das crianças que são casos mais simples”, relata.

Sobre a regulação, a secretária afirma ser um grande equívoco. “A questão de regulação é um grande equívoco que eu espero que ele não se repita. As definições são claras e atendem normativas do Ministério da Saúde, onde Goiânia tem gestão plena e tem muita tarefa para ser feita pela secretaria de Estado que é a criação dos 17 complexos reguladores que são necessários, isso foi definido em 2007/2008. Todas as regiões do estado estão sem regulações essa é a tarefa da secretaria de Estado”, afirmou Fátima.

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