07 de agosto de 2024
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Maioria dos prefeitos deve seguir recomendação estadual sobre isolamento, diz FGM

Comércio fechado em Aparecida de Goiânia. Escalonamento regional foi retomado. (Foto: Claudivino Antunes)
Comércio fechado em Aparecida de Goiânia. Escalonamento regional foi retomado. (Foto: Claudivino Antunes)

A maioria dos prefeitos goianos deve reforçar as restrições, seguindo, pelo menos, parte do decreto estadual publicado nesta segunda-feira (29). Os chefes dos executivos municipais participaram de reunião organizada pela Federação Goiana de Municípios (FGM) e Associação Goiana de Municípios (AGM) nesta terça-feira (30) e a posição de grande parte foi, se não acatar a íntegra da normativa, restringir mais atividades para evitar o contágio pelo coronavírus Sars-CoV-2.

“Não tivemos acesso a todos, mas a maioria irá acompanhar a sugestão e o decreto do governador, principalmente as cidades menores. Elas têm condições de adaptar a proposta e dificuldades com sistema de saúde. A maioria deve acatar”, disse o presidente da FGM, José Cunha.

Segundo Cunha, muitos prefeitos adaptarão o decreto às realidades locais. Ele cita Rio Verde, que já tinha o sistema intermitente 14×14 implantado, como exemplo. A maioria, mesmo que ajuste o decreto, deve aumentar as restrições. “As exceções (que não vão seguir o decreto) irão apertar o cerco mais ainda. Talvez não um lockdown de 14 dias, mas com outras propostas, como fechamento aos fins de semana. Em relação também à (restrição de venda de) bebida alcoólica, restrição de academias, igrejas”, afirmou.

Além disso, o presidente da FGM pontuou que os prefeitos se comprometeram também a implantar e reforçar o sistema de rastreamento de contatos e isolamento de pessoas que se contaminaram, para quebrar a cadeia de contágio. A proposta foi feita pelo grupo de estudo da UFG. Ele cita ainda que vários prefeitos estão aprimorando protocolos para tentar salvar vidas.

“Principalmente nas cidades que estão em situação mais preocupante, há ideias diferentes. Em alguns municípios, o tratamento já está começando mesmo antes dos testes, no início dos sintomas. O rastreamento é muito importante. As cidades têm tomado medidas”, afirmou.


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