Um lutador de jiu-jítsu, identificado como Tiago Gomes de Oliveira de 41 anos, foi preso no sábado (06) suspeito de ameaçar matar e injuriar, por meio de xingamentos, a ex-namorada que estava em um campeonato em que ele iria lutar. O homem foi conduzido pelos policiais militares durante o campeonato que acontecia no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia.
Segundo a vítima, ela estava no local para acompanhar o atual namorado que também é lutador e suspeita que Tiago voltou a ameaçá-la por descobrir que ela está noiva de outro homem. Em depoimento, ela informou que o homem chegou no ginásio com “olhar intimidador” e, já na área de luta, ofendeu o noivo e ela, além de ter a ameaçado de morte.
Após audiência de custódia no domingo (07), a juíza Lorena Prudente Mendes optou por mantê-lo preso preventivamente, sob justificativa de que existem elementos que demonstrem que o lutador tem comportamento agressivo e que se for solto pode voltar a ameaçar as vítimas.
Relacionamento
De acordo com a mulher, ela e o lutador se relacionaram por 4 anos, mas terminaram há 2 anos devido a agressividade de Tiago. Ela relata que as perseguições voltaram a acontecer há cerca de 1 mês, chegando ao ponto de um amigo alertá-la.
Por mensagem, o amigo de Tiago falou que a mulher não o conhece, mas que queria “trocar uma ideia” sobre o ex-namorado, ressaltando que são coisas pesadas inclusive sobre matá-la. “Ele tem falado coisas tipo: ‘um dia amanhece com a boca cheia de formiga e não sabe porquê’”, afirmou.
A mulher então procurou a delegacia e denunciou a situação uma semana antes do campeonato em que Tiago foi preso. A vítima conseguiu uma medida protetiva.
Denúncias
Além dela, outras duas mulheres também denunciaram o lutador por crimes de violência doméstica, entregando prints que mostram a forma agressiva com Tiago se comunicava, chegando a dizer que é psicopata.
“Aprende uma coisa: eu sou psicopata! Se estiver vivo ou morto, pra mim é irrelevante”, afirma Tiago.
Uma mulher afirma que Tiago a enforcou e bateu a cabeça dela no capô do carro, mas que a mãe do homem pediu para que ela não denunciasse.
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