Presença confirmada em Rio Verde visitando o Terminal Rodoferroviário do município e participará da cerimônia de entrega da Ferrovia Norte-Sul na próxima sexta-feira (16/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem receio de uma recepção jocosa em uma região que majoritariamente apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições em 2022. A afirmação é do deputado federal Rubens Otoni em entrevista ao Diário de Goiás.
“Se houvesse [algum receio], ele não iria”, destacou. Rio Verde entregou 61,90% dos votos ao ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições em 2022. Lula recebeu a confiança de 38,10% do eleitorado rioverdense. Na mesma região, em Jataí, o governador conservador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) já chegou a ser vaiado pelo eleitor bolsonarista.
Rubens Otoni não acredita que uma recepção negativa possa tirar o foco da solenidade que irá inaugurar uma obra que demorou duas décadas para ser concluída e foi iniciada ainda na primeira gestão de Lula. “Ele vem a Goiás para poder celebrar o encerramento das obras da rodovia Norte-Sul que em Goiás foi iniciada pelo presidente Lula em seu primeiro governo e que agora temos a honra e alegria de vê-lo em Goiás para concluir a obra que ele iniciou em seu primeiro governo”, destacou.
Otoni destaca o poder de diálogo que o petista possui. “Ele é presidente de todos os brasileiros, não apenas de quem votou nele. Para quem não votou também e a Ferrovia Norte-Sul vai servir a todos, independente de voto ou ideologia. O presidente Lula tem essa consciência”, pontuou.
“Ele anda o país inteiro justamente porque ele tem a consciência que ele foi eleito não apenas para quem votou nele, mas também para todo o povo brasileiro e é por isso que ele vai para todos os lugares sem problema nenhum, convivendo e dialogando com quem pensa diferente também que é importante na política.”
A cerimônia que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está marcada para às 10h30 da próxima sexta-feira (16) e de acordo com Otoni, várias lideranças políticas, entre governadores e deputados federais de outros estados devem marcar presença. A participação do chefe do executivo no Brasil deve se limitar a apenas um discurso.