O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem agenda marcada com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira (20) e uma das pautas já está definida: um pacto em defesa de melhores condições de trabalho em seus respectivos países. Dentro disso, um dos pontos a serem discutidos é o de assinar uma “Coalizão Global pelo Trabalho”, um documento em defesa de sindicatos e da regulamentação dos serviços por aplicativos.

As informações, divulgadas pela CNN, que ouviu fontes envolvidas no assunto, dão conta de que o documento terá como base as premissas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e reforçará a definição de “trabalho decente”, além da promoção da proteção social. Pacto deve amenizar as situações de crise, que vêm se agravando no Brasil e nos EUA em relação a aplicativos como Uber, 99, Ifood e outras empresas.

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Enquanto isso nos EUA, desde a sexta-feira (15), ainda segundo a CNN, parte dos metalúrgicos norte-americanos seguem de braços cruzados e pressionam as três maiores montadoras do mundo por reajustes salariais, além de outras garantias de trabalho. Além de coordenar o movimento grevista, o sindicato que representa o setor tem endossado críticas ao presidente americano.

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No Brasil, situação não muda tanto. Governo, sindicatos e empresas de serviços por aplicativos lidam com impasses para regulamentar o setor e situação, inclusive, foi comentada por Lula em seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (19).

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Ainda do lado brasileiro, expectativas do governo é de que um Projeto de Lei, que deve ser finalizado em outubro, inclua pontos de consenso sobre o assunto envolvendo trabalhadores de aplicativo. Entre as propostas já encaminhadas está, por exemplo, a definição de um valor para a hora trabalhada: R$ 30 para motoristas e R$ 17 para entregadores.

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