O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a comentar sobre sua prisão, expressando indignação ao afirmar que foi detido “pela maior mentira contada nesse país”. Ele recordou uma visita de uma comitiva chinesa ao Brasil em 2018, que coincidiu com o período em que estava preso pela Polícia Federal, em meio às investigações da Operação Lava Jato.
“Se pudesse, ia fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir vai ser preso, porque a gente não pode viver subordinado à mentira, maldade, intriga”, complementou em seu discurso durante evento do agronegócio em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em sua primeira visita a Mato Grosso do Sul neste terceiro mandato.
O evento ocorreu em uma fábrica da JBS, uma empresa de grande porte no setor, administrada pelos irmãos Batista, que também foram alvo da Lava Jato devido a uma gravação envolvendo Joesley Batista e Michel Temer sobre questões financeiras. No entanto, Lula, em seu discurso, fez gestos amigáveis ao fundador da JBS, José Batista Sobrinho, a quem se referiu carinhosamente como “seu Zé”, elogiando sua trajetória e sucesso empresarial.
Além disso, o presidente elogiou os herdeiros da empresa, Joesley e Wesley, por transformarem a JBS em uma das principais produtoras de proteína animal do mundo, expressando orgulho pela capacidade de realização e determinação em alcançar os sonhos. Lula estava acompanhado pelos ministros Simone Tebet e Carlos Fávaro, ambos presentes no evento.