Publicidade

Lula afirma que ministros devem superar falhas para que obras avancem em 2024

Por 11 meses atrás

Em uma sexta-feira com cara de feriado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu os ministros da área de infraestrutura hoje (03) e afirmou que falhas cometidas este ano não serão aceitas em 2024, segundo ano do mandato. Ele se referia ao andamento de projetos e obras.

“Toda e qualquer falha que a gente tenha percebido nesse primeiro ano não poderá se repetir no segundo ano. É como se fôssemos aqui o técnico de futebol, vocês são o time”, disse Lula na reunião interministerial.

Publicidade

Segundo a Agência Brasil, também participaram o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e o chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Publicidade

Lula foi enfático: “A gente não pode deixar sobrar dinheiro que está previsto ser investido nos ministérios. A gente precisa transformar. Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Mas para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras. Transformado em estrada, em escola, saúde. Ou seja, se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego, é tudo o que um político quer e um presidente deseja”, afirmou.

Publicidade

Dia de trabalho

Sobre o dia escolhido para a reunião interministerial, o presidente comentou nas redes sociais: “Muita gente esticando o feriado, mas nós estamos reunidos com ministros para discutir projetos de infraestrutura para o país. Ainda teremos, neste ano, reuniões das pastas de serviços, áreas sociais e, por fim, uma reunião ministerial de avaliação no final do ano”.

Além de não “repetir possíveis equívocos”, o presidente disse que deseja ver a aplicação da totalidade os recursos dos ministérios, previstos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Publicidade

Lula pretende realizar outras duas reuniões setoriais com os ministros das áreas de serviços e social. Antes da virada do ano, planeja fazer um grande balanço em uma reunião geral, com todo o seu ministério.

Projetos do passado

Na infraestrutura, as maiores apostas do governo são as obras do Novo PAC, lançado em agosto, e do programa Minha Casa Minha Vida. O investimento previsto no Novo PAC é de R$ 1,7 trilhão.

Apuração realizada pelo jornal Folha de São Paulo mostrou que quase metade da lista de 12,5 mil obras anunciadas pelo governo no lançamento é composta de promessas antigas, com projetos contidos em versões anteriores do PAC.

Segundo o levantamento, ao menos 5.319 ações (43%) correspondem à retomada de empreendimentos formalmente paralisados ou finalização de projetos inacabados dos pacotes promovidos em 2007 e 2011, durante gestões do PT.

Publicidade
Compartilhar
Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.