12 de setembro de 2024
Eleições 2022

Lissauer Vieira atribui múltiplas candidaturas bolsonaristas ao eleitorado goiano

Especialistas ouvidos pelo Diário de Goiás apontam que, no cenário atual, o ex-governador Marconi Perillo acaba se beneficiando das muitas candidaturas alinhadas ao presidente da República existentes na corrida eleitoral
Fora da disputa, Lissauer Vieira faz avaliação do cenário da corrida ao Senado em Goiás (Foto: Divulgação)
Fora da disputa, Lissauer Vieira faz avaliação do cenário da corrida ao Senado em Goiás (Foto: Divulgação)

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e coordenador da campanha de reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Lissauer Vieira é da tese de que como o eleitor de Goiás “sempre votou mais na direita” é natural que haja mais candidatos ao Senado direitistas alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A avaliação foi feita após a pesquisa Diário de Goiás/Diagnóstico ser publicada nesta quarta-feira (10/08).

Especialistas ouvidos pelo Diário de Goiás apontam que, no cenário atual, o ex-governador Marconi Perillo acaba se beneficiando das muitas candidaturas alinhadas ao presidente da República existentes na corrida eleitoral. “Sabemos que o estado de Goiás sempre votou mais na direita e tem uma tendência a votar em candidatos de direita e obviamente com essa tendência do eleitorado goiano tem mais candidatos que buscam uma composição à um discurso mais da ala bolsonarista”, destacou Lissauer.

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Com o ex-senador Wilder Morais (PL), deputado federal João Campos (Republicanos), presidente do Progressistas em Goiás, Alexandre Baldy e o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil) dividindo os votos do eleitorado, o caminho fica aberto para que Marconi Perillo (PSDB) possa assumir a liderança na intenção de voto, de acordo com especialistas. A depender da estratégia, o tucano pode caminhar tranquilamente com votos de diferentes colorações ideológicas.

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De acordo com Lissauer Vieira, ainda é cedo para fazer qualquer avaliação sobre o cenário. “Vejo que a eleição ao Senado Federal ainda está muito tumultuada para uma análise mais clara e vamos ter de esperar mais uns dias e esperar os próximos passos das candidaturas até elas estarem postas nas ruas de fato, a partir do dia 16 de agosto”, pontua.


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