29 de agosto de 2024
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Lissauer defende redução consensual em gastos dos poderes

Lissauer, Caiado e representantes dos outros órgãos deverão atuar em conjunto. Foto: Valdir Araújo (Alego)
Lissauer, Caiado e representantes dos outros órgãos deverão atuar em conjunto. Foto: Valdir Araújo (Alego)

O governador Ronaldo Caiado, acompanhado por técnicos da equipe econômica, se reúne nesta quinta-feira (2), por videoconferência, com presidentes dos poderes Legislativo e Judiciário, além de representantes do Ministério Público e dos Tribunais de Conta para avaliar estratégias de redução de gastos no setor público.

Com as medidas de isolamento social e restrição de funcionamento de vários setores da economia, a arrecadação estadual deve ter queda vertiginosa. Para enfrentar essa realidade, o Estado precisará cortar custos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), defendeu que as ações sejam consensuais entre os poderes.

“Não tem como continuarmos com uma queda de arrecadação, numa operação de guerra. Tem que ser reduzido. O que defendo é que essa redução tem que ser de forma consensual entre todos os poderes. Todos fazerem, pelo menos, o mesmo modelo de redução. É claro que todos têm sua autonomia, forma de gestão e realidade. Mas vamos ter que reduzir. Vamos ver o que o governador e a equipe econômica vão falar para que possamos chegar a uma proposta mais consensual e que seja viável para todos”, ponderou.

O chefe do Poder Legislativo afirma que já determinou à equipe econômica da Alego que renegocie contratos com fornecedores e prestadores de serviço para reduzir os custos da Casa. “É diminuir em 20% do valor do contrato para entregar o mesmo serviço. Estamos vivendo momento de crise. Todo mundo tem perdido e muito nessa crise”, destaca. Lissauer disse ainda que a Assembleia repassou R$ 10 milhões ao governo estadual, valor economizado em 2019, para combate ao novo coronavírus.

Redução de salário de servidores

Lissauer também reiterou que é preciso haver um ajuste nos salários dos servidores públicos. O presidente da Alego cita a Lei de Responsabilidade Fiscal e defende adequação dos valores para não infringir o limite de gastos com pessoal.

“Temos uma Lei de Responsabilidade Fiscal que nos traz um limite de gastos com pessoal. Com a queda de arrecadação, esse limite vai aumentar, pois o índice da folha vai aumentar. Precisamos nos adequar. Não sei que medida vai ser tomada, mas alguma precisará ser tomada. Estou falando pela Assembleia. A Lei de Responsabilidade Fiscal nos obriga”, afirmou.


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