Quase um mês após a trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que em 17 de fevereiro apenas cheirou pimenta e teve uma reação alérgica grave, ela segue em recuperação na Santa Casa de Anápolis, em Goiânia. Apesar de não correr risco de morrer, de acordo com o médico da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Rubens Dias, a alergia causou um edema cerebral pela falta de oxigenação no cérebro, o que gerou uma lesão irreversível.

Tudo começou quando, no dia 17 de fevereiro, a Thais cheirou um vidro de pimenta em conserva durante um almoço na casa do namorado. Depois disso, ele começou a passar mal, foi levada para o hospital e lá chegou com um complicado quadro respiratório, pois a reação alérgica foi agravada por uma doença crônica pulmonar já existente.

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Em uma entrevista concedida ao G1, a mãe de Thais, contou que a filha tinha bronquite, asma, sofria com crises alérgicas a várias coisas e já tinha sido internada por cinco dias por conta de uma bactéria no pulmão. A jovem também contraiu bronquite no final da gravidez.

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A jovem ficou internada por 20 dias na UTI e, agora, segue se recuperando na enfermaria da Santa Casa de Anápolis. Thais também deve ser transferida para um centro de reabilitação em breve.

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Especialistas alertam, com casos como o de Thais, que as pessoas se atentem em casos que podem causar reações alérgicas. Isso por que, segundo dados da World Allergy Organization (WAO), mais de 30% da população mundial tem algum tipo de alergia. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 35% dos brasileiros são acometidos por elas. A mais comum é a rinite.

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