Disputando a primeira eleição pelo partido em Goiânia, o economista e empresário Leonardo Rizzo (Novo) nega desânimo com outros empresários, ou seja, concorrentes com o mesmo perfil profissional e ideológico na corrida pela Prefeitura de Goiânia. Mais uma vez o pré-candidato reiterou que seu partido quer estrear o nome nas urnas e destacar seu alinhamento com a direita, independente da legenda.
Em entrevista ao Diário de Goiás nesta sexta-feira (5) ele disse que, por enquanto, o alinhamento partidário não é um foco, e enfatizou o ideológico. Além disso, Leonardo Rizzo negou desânimo com os outros empresários concorrendo na disputa desse ano.
Os também empresários Sandro Mabel (UB) e Vanderlan Cardoso (PSD) igualmente estão na corrida pela prefeitura da Capital. Todos têm o perfil ideológico desejado por Rizzo, assim como o deputado federal Gustavo Gayer, só que, no caso de Gayer, na extrema-direita. Do lado oposto, a delegada e deputada federal Adriana Accorsi, do PT, que agrega a esquerda e os moderados. Mesmo assim, Rizzo dialogou recentemente com ela sobre o processo deste ano, porém, sem maiores mudanças de ambos os lados.
Para solidificar a tendência, há exatamente um mês, como mostrou o DG, o empresário fazia a defesa de aproximar o Novo do governador Ronaldo Caiado (UB).
“Sandro e Vanderlan já estavam na política”
“Acho ótimo. De uma certa forma, é bom ter outras opções boas, mas acho que novo somos nós. O Sandro e o Vanderlan já eram e já estavam na política. A gente não”, sublinhou sobre o perfil dos dois concorrentes do mesmo campo ideológico. Por outro lado, ele negou que a tônica da campanha será a ‘novidade do Novo’, “mas sim nossas proposituras”.
Sobre o fim da janela partidária, nessa sexta, Leonardo Rizzo enfatizou que o partido “não estava na correria [dos outros] porque já está com a chapa formada desse o final de janeiro”. Também disse que aguarda uma pesquisa qualitativa para “nortear e traçar nosso plano”.
Sobre o alinhamento partidário para compor uma chapa sem o cargo majoritário, ele deixou claro o desinteresse da legenda: “A gente nem trabalha com essa hipótese”. Mas disse que o Novo está aberto a coligações.
Leonardo Rizzo já disputou eleição para senador em 2022 pelo Novo, em Goiás. Ele foi o menos votado, com 1,14%.
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