O laudo da perícia da Polícia Científica de Goiás concluiu que o acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD), em Cachoeira Alta, no último 24 de abril, ocorreu após o motorista do caminhão invadir a contramão, colidindo com a viatura. Segundo o documento, o caminhão seguia a uma velocidade entre 110 km/h e 120 km/h.
Na colisão, o caminhoneiro teve ferimentos leves e os quatro policiais que estavam em deslocamento durante um serviço morreram. As vítimas são o subtenente Gleidson Rosalen Abib; o 1º sargento Liziano José Ribeiro Júnior; o 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz; e o cabo Diego Silva de Freitas. O nome do motorista e da empresa responsável pelo caminhão não foram divulgados.
Segundo a Polícia Cientifica, foram avaliadas as marcas dos pneus na pista para entender a dinâmica do acidente. “No ponto em que restaram materializadas as marcas de pneumático na malha asfáltica, trafegava sobre sua contramão de direção, invadindo a faixa de trânsito oposta por onde trafegava (o outro veículo)”, destaca trecho do laudo.
A perícia também verificou indícios de que o PM, motorista da viatura, saiu da pista para tentar desviar do caminhão e evitar o acidente. “O condutor (da viatura) desviou à direita, adentrando o acostamento, o que, contudo, não foi suficiente para desviar a colisão”, informa o laudo. Para entender a dinâmica do acidente, foi feita uma simulação em vídeo que recriou o acidente entre viatura e carreta. Por fim, foi concluído que os veículos bateram de frente e ambos saíram da pista.
Vale lembrar que a Polícia Civil juntamente com as equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar do Estado de Goiás, fizeram os trabalhos de preservação de local de crime até a chegada da equipe pericial, que rapidamente chegou no local do acidente, sendo fundamental para a investigação.
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