O laudo cadavérico da japonesa Hitome Akamatsu, de 43 anos, apontou que ela foi estuprada antes de ser morta perto de uma cachoeira na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. O jovem de 18 anos que é suspeito de matá-la, após os resultados da autópsia, confessou que a estuprou antes de matá-la.
Akamatsu foi morta no dia 15 de novembro, com um golpe na cabeça e enforcada com a blusa do suspeito, segundo o próprio confessou. Inicialmente, o rapaz alegou que o crime foi um latrocínio (roubo seguido de morte).
A delegada Isabella Joy revelou que ele confirmou que tinha a intenção de roubá-la, mas também a violentou sexualmente antes de matá-la.
O jovem acusado do crime já tem duas passagens, quando ainda adolescente, por ato infracional análago ao crime de estupro. Agora, ele será indiciado por latrocínio, abuso sexual e ocultação de cadáver.
Dívida com o tráfico
Segundo a polícia, Hitome Akamatsu foi atacada quando ia tomar banho de cachoeira na propriedade do centro de João de Deus. O jovem alegou, em depoimento, que no dia do crime um grupo de oito homens teriam invadido a residência dele, cobrando o pagamento de uma dívida de R$ 670 em drogas. Apesar da versão prestada, o suspeito não quis informar aos agentes os nomes dos supostos traficantes.
Depois de receber a cobrança, ele teria ido de bicicleta à cachoeira e vasculhado os pertences da estrangeira, que tomava banho por lá. Ele não encontrou nada de valor e se aproximou da vítima. Ao notar que ela não falava português, narra o suspeito, ele achou que ela queria denunciá-lo e então a matou. O corpo foi jogado em uma vala e ocultado com pedras.
Leia mais sobre: abadiânia / Cidades / Destaque 2