12 de setembro de 2024
STF

Justiça mantém indenização de Deltan Dallagnol a Lula por caso de powerpoint; relembre

A ministra Carmem Lúcia fundamentou sua decisão em questões processuais, não aceitando o recurso
Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol a pagar uma indenização de R$ 75 mil a Lula por danos morais. (Foto: reprodução)
Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol a pagar uma indenização de R$ 75 mil a Lula por danos morais. (Foto: reprodução)

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou um recurso nesta segunda-feira (22) que buscava suspender a decisão que obrigou o ex-procurador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, a pagar uma indenização de R$ 75 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referente ao episódio conhecido como “caso do powerpoint”.

A ministra fundamentou sua decisão em questões processuais, não aceitando o recurso extraordinário como meio de reverter a condenação imposta ao ex-procurador.

Em 2016, quando era chefe da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol utilizou um powerpoint para acusar Lula, então sob investigação pela operação, de liderar uma organização criminosa. Posteriormente, esses processos foram anulados pelo STF, que considerou o ex-juiz Sergio Moro parcial na condução das investigações.

Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol a pagar uma indenização de R$ 75 mil a Lula por danos morais.

Na ocasião, Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual ministro do STF, questionou a conduta de Dallagnol em sua função. Ele argumentou que o ex-procurador, junto a outros membros da Lava Jato, utilizou o powerpoint para acusar o ex-presidente de liderar uma organização criminosa, empregando termos desabonadores e uma linguagem não técnica.

Com informações da Agência Brasil


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