O Banco Central localizou R$ 10 milhões numa conta bancária da ex-primeira dama do Rio, a advogada Adriana Ancelmo. O ex-governador mantinha apenas R$ 454, de acordo com relatório disponibilizado pelo juiz Sergio Moro, da Operação Lava Jato.
A Justiça Federal do Paraná determinou o bloqueio de R$ 10 milhões de todos os investigados de terem alguma relação com a propina paga no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio), em Itaboraí. Além de Cabral e a mulher, foram alvo dos bloqueios as empresas relacionadas aos dois.
De acordo com o Banco Central, o escritório de advocacia de Adriana Ancelmo tinha R$ 1 milhão em conta. Já a empresa de Cabral, a Objetiva Gestão e Comunicação Estratégica, não tinha nenhum recurso em contas com o seu CNPJ. Nos últimos dois anos, a empresa recebeu mais de R$ 1,5 milhão, segundo relatório da Receita Federal.
Moro também determinou o bloqueio de recursos nas contas do ex-secretário Wilson Carlos, apontado como o operador administrativo do esquema. Foram encontrados apenas R$ 1.717, 22.
O Banco Central também localizou apenas R$ 554 nas contas de Carlos Emanuel Miranda, apontado como operador financeira do Cabral. Sua empresa, a LRG Agropecuária, tinha outros R$ 4.819.
Todos são suspeitos de participar, segundo o Ministério Público Federal do esquema de propina no Comperj, alvo do processo na Justiça Federal do Paraná.
Folhapress