Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, está cada dia melhor. De acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (8), o estudante está estável, com função renal normal e respira sem ajuda de aparelhos.
Mateus está consciente, mas continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo). Segundo a unidade de saúde, não há previsão de novos procedimentos cirúrgicos e de alta hospitalar.
O estudante foi agredido por um policial militar em 28 de abril durante uma manifestação contra as reformas trabalhista e da Previdência, no Centro de Goiânia. Um grupo de manifestantes entrou em confronto com policiais e Mateus levou pancada de cassetete no rosto.
O jovem sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Em 29 de abril, Mateus foi submetido a um procedimento cirúrgico pela equipe de bucomaxilofacil e em 1º de maio passou por uma sessão de hemodiálise.
O capitão da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) Augusto Sampaio de OIiveira Neto foi afastado das atividades de rua após a agressão e começou a trabalhar na administração interna da corporação.
Na última quinta-feira (4) policiais militares fizeram um café da manhã em homenagem ao colega de trabalho. Em entrevista à TV Serra Dourada, o presidente da Associação dos Oficiais, tenente-coronel Alessandri da Rocha, chamou os manifestantes de “terroristas urbanos” e disse que faria o mesmo.
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