O ator americano Johnny Depp resolveu processar seus ex-empresários em US$ 25 milhões (R$ 78 milhões), sob a acusação de que eles administraram mau seu dinheiro durante um período lucrativo de sua carreira. A empresa que agenciava o ator, porém, diz que era ele quem gastava demais.
No processo, aberto em um tribunal de Los Angeles, o artista diz que os ex-agentes não pagaram seus impostos da forma correta, fizeram empréstimos sem autorização e superfaturaram o pagamento de alguns serviços.
O advogado do The Management Group, a ex-agência do ator, diz que o processo é uma “fraude” e que Depp nunca reclamou da forma como sua carreira era administrada. A empresa diz ainda que “fez todo o possível para protegê-lo de seu jeito esbanjador e irresponsável de gastar”.
Depp, por sua vez, revela que a empresa recebeu R$ 28 milhões como pagamento por seus serviços ao longo de 16 anos em que esteve com eles. “A empresa deliberadamente escondeu a verdadeira situação das finanças de Depp, levando-o cada vez mais fundo à um estado de aflição financeira”, diz o processo.
O ator sustenta ainda que os ex-empresários não declararam o imposto de renda dele a tempo, o que lhe rendeu quase US$ 6 milhões em multas – além de supostamente terem superfaturado o pagamento a um serviço de segurança, que teria custado US$ 8 milhões em três anos ao artista.
Depp diz ainda que os agentes receberam 5% de seu cachê em filmes com “Piratas do Caribe”, “Alice no País das Maravilhas” e “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Ele só teria descoberto os problemas ano passado, ao trocar de agentes.
O advogados do The Management Group dizem que Depp deve à empresa cerca de US$ 5 milhões de um empréstimo que foi feito em seu nome.
A notícia do processo veio a público no mesmo dia em que o ator concluiu seu processo de divórcio com a atriz Amber Heard. Um juiz decidiu que ele deve pagar US$ 7 milhões a ex-mulher.
Folhapress
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