O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que vai concorrer à reeleição ao cargo em 2024, o que é visto como algo comum e esperado, ainda mais por ter vencido Donald Trump em 2020, fazendo-o ser um dos únicos presidentes dos EUA a não ser reeleito. Biden, que tem 80 anos, lançou oficialmente sua campanha para o segundo mandato nesta terça-feira (25) e também garantiu que concorrerá ao lado da atual vice-presidente, Kamala Harris.

Agora, se o partido Democratas de Joe Biden confirmou a candidatura, logo seu partido mais adversário deve se pronunciar também. Se trata do Republicanos, partido do ex-presidente Donald Trump e que pode, sim, indicá-lo para candidatura, o que não é certeza. Apesar disso, Trump é o candidato favorito de 51% dos eleitores republicanos para concorrer à presidência do país pelo partido, de acordo com uma pesquisa do Wall Street Journal divulgada na última sexta-feira (21).

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Caso Trump não seja escolhido, ou simplesmente não queira, o mais provável é Ronald DeSantis, atual governador da Flórida. Isso por que grande parte do eleitorado reconhece que DeSantis teria mais condições de vencer Joe Biden nas eleições de 2024. Além disso, ele tem apenas 44 anos, é casado, tem três filhos, é católico, encarna a autoridade e a “família tradicional”, tem valores apreciados pelos republicanos e é considerado uma estrela em ascensão da direita radical.

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Outros nomes prováveis são Mike Pence, Tim Scott e Mike Pompeo, todos seguindo esta linha do conservadorismo. A possibilidade de qualquer um destes vencer Joe Biden, inclusive, é alta, pois assim como no Brasil, os Estados Unidos, apesar de ter um processo eleitoral diferente para eleger um presidente, está muito polarizado politicamente.

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Ainda sobre Biden, ele pediu aos eleitores mais tempo para “terminar o trabalho” que começou e para deixarem de se preocupar por ele ser um dos presidentes mais velhos da história do país, isso por que esse é um dos maiores fatos que fazem as pessoas não quererem que ele dispute reeleição. Inclusive, caso reeleito, ele terá 86 anos ao final do segundo mandato e, caso morra, faria com que Kamala se tornasse a primeira mulher presidente dos EUA.

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