12 de setembro de 2024
Notícias do Estado

João de Deus presta depoimento aos promotores do Ministério Público

O médium João de Deus, foi ouvido na manhã desta quarta-feira, 26, por um grupo de promotores que investigam os casos de agressão que estão sendo denunciados a força tarefa da instituição.

João de Deus foi preso após pedido da Policia Militar e esta no Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia desde o dia 16. Mais de 500 mulheres fizeram contatos com o Ministério Público, mas o depoimento de hoje, segundo o advogado de defesa de João de Deus, foi sobre três casos de abuso que estão sendo investigados.

O depoimento foi colhido pelos promotores Luciano Miranda Meireles e Paulo Eduardo Penna Prado teve início no fim da manhã e prosseguiu até o início da tarde, com duração de cerda de 1h30.

Ele foi conduzido ao MP por agentes prisionais e levado, após a oitiva, de volta ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. João Teixeira está preso preventivamente desde o dia 16 de dezembro sob suspeita de cometer crimes sexuais contra pessoas que procuravam tratamento espiritual.

Os promotores da força-tarefa criada pelo procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, seguiram trabalhando normalmente durante todo o recesso, inclusive no feriado natalino. Eles ouviram potenciais vítimas do médium, receberam no dia 21/12 indiciamento da Polícia Civil e, após o depoimento do investigado, devem concluir a primeira denúncia ainda nesta semana.

Atendimento

Em Goiás e em outros estados já foram coletados 78 depoimentos formais de mulheres que se apresentam como vítimas de abuso sexual de João Teixeira. Até o momento, mais de 600 mensagens chegaram ao MP-GO para tratar do caso por meio do endereço [email protected], criado com esta finalidade no dia 10/12.

Destas mensagens, cerca de 260 apresentam-se como potenciais vítimas do médium, sendo que 11 delas residem no exterior: Estados Unidos (4), da Austrália (3), da Alemanha (1), da Bélgica (1), da Bolívia (1) e da Itália (1).

Benedito Torres articulou atendimento às vítimas nas unidades do Ministério Público de outros estados, portanto quem quiser pode procurar o MP mais próximo para prestar depoimento.


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