11 de agosto de 2024
Arquivo Diário de Goiás

Jesus ressuscitado transforma tudo: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se frutuoso

No domingo, 10/04, o Papa Francisco dirigiu a Audiência Geral na Praça de São Pedro, desde a janela dos aposentos pontifícios.

As palavras dirigidas para a multidão colocada na Praça foram pronunciadas antes da recitação da oração mariana do Regina Coeli, como costumeiramente é realizada, e o Papa comentou o trecho do Evangelho referente ao III Domingo da Páscoa.

Um texto em que o Apóstolo João é um importante protagonista e que acontece nas margens do Lago da Galileia, quando Jesus vai à procura dos discípulos e acontece a pesca milagrosa.

Francisco comentou que depois do período passado com Jesus nos importantes momentos da paixão, morte, ressurreição, os discípulos voltam a suas origens de pescadores um tanto desiludidos.

Eles passam uma noite no lago e não pescam nada. Não reconhecem Jesus que se acerca deles. Mas, obedecem quando ele sugere que lancem as redes à direita do barco: deu-se a “Pesca Milagrosa”, uma pesca abundante em quantidade e qualidade.

Depois dessa pesca milagrosa, Jesus foi reconhecido: João diz a Pedro: “É o Senhor! ” Pedro atirou-se imediatamente à água e foi ter com Jesus na margem do Lago.

Para o Pontífice, na exclamação “É o Senhor! “, eles deixam transparecer o entusiasmo da fé pascal:

“Naquela exclamação “é o Senhor! “, está todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e estupor, que contrasta fortemente com a confusão, o desconforto, o sentido de impotência que se tinham acumulado no ânimo dos discípulos”.

Rede Vazia, um balanço

Francisco interpreta a rede vazia como se fosse o balanço do relacionamento dos discípulos com Jesus.

Diz o Papa: eles “tinham-no conhecido, tinham abandonado tudo para o seguir, cheios de esperança …. E agora? “. (…)

“A presença de Jesus ressuscitado transforma tudo: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se novamente frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono dá lugar a um novo elã e à certeza de que ele está conosco”.

Francisco mostra que estes sentimentos, a partir daí, animam a Igreja, a Comunidade do Ressuscitado: “a Igreja tem a certeza de que sobre aqueles que seguem o Senhor Jesus, resplandece a luz da Páscoa que jamais se esconde “, mesmo que pareça prevalecer o mal, as trevas, o cansaço.

Cristo ressuscitado infunde nos corações dos crentes uma “íntima alegria e uma esperança invencíveis”. E isso todos somos chamados a comunicar, disse o Papa:

“Todos nós cristãos somos chamados a comunicar esta mensagem de ressurreição àqueles que encontramos, especialmente a quem sofre, a quem está só, a quem se encontra em condições precárias, aos doentes, aos refugiados, aos marginalizados. A todos, façamos chegar um raio da luz de Cristo ressuscitado, um sinal da sua potência misericordiosa”.

O Santo Padre concluiu rogando ao Senhor para que renove também em nós a fé pascal e nos torne conscientes da nossa missão ao serviço do Evangelho e dos irmãos.

Pediu, por fim, que Nossa Senhora interceda em nosso favor e de toda a Igreja para que possamos proclamar a grandeza do amor de Cristo e da sua misericórdia. (JSG)

(Conteúdo publicado em gaudiumpress.org) 


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