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Categorias: Política
| Em 11 anos atrás

Jalles Fontoura expõe o ‘fantasma’ que ronda Marconi

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EM ENTREVISTA AO TRIBUNA DO PLANALTO, O PREFEITO DE GOIANÉSIA, JALLES FONTOURA (PSDB) EXPLICA ABERTAMENTE O MOTIVO DA FRAGILIDADE POLÍTICA ATUAL DO GOVERNADOR MARCONI PERILLO (PSDB). O PREFEITO AFIRMA QUE PARA VENCER UMA ELEIÇÃO MUITO DIFÍCIL, EM 2010, MARCONI SE ALIOU AO ENTÃO SENADOR DEMÓSTENES TORRES (EX-DEM) E, AUTOMATICAMENTE, AO CONTRAVENTOR CARLINHOS CACHOEIRA.

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Apesar das evidências expostas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o governador Marconi Perillo (PSDB) jamais admitiu ter se aliado a Carlinhos Cachoeira e distribuído cargos após ser eleito.

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O prefeito Jalles Fontoura diz, ainda, que o meio político já conhecia Demóstenes Torres desde 2002, inclusive sua ligação com Cachoeira, e que não foi nenhuma surpresa o que veio a tona no ano passado.

Mesmo admitindo a impopularidade de Perillo, Jalles Fontoura, que é filho do ex-governador Otávio Lage, afirma que o governador será candidato à reeleição. Contudo, ele avalia ser positivo que alternativas sejam buscadas.

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Abaixo, as principais frases da entrevista do prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura, ao Tribuna do Planalto:

  • “Mas o que aconteceu com o Demóstenes, todos sabem, e com seu comparsa, Cachoeira, foi pior. Isso desgastou o governador (Marconi Perillo), porque teve que ceder espaço no governo para essas pessoas. E essa situação gerou desgaste porque quem está no poder é o Marconi e os outros saem de cena. E isso está sendo duro de superar”
  • “Se não fosse isso (caso Cachoeira), talvez o governador estivesse hoje em outro patamar, inclusive nacional. Com isso, esse preço foi alto e hoje temos que administrar e superar isso. Se tem uma lição que tiramos é que não dá para ganhar a qualquer custo. Tem um limite”

  • “É interessante as pessoas começarem a raciocinar alternativas, indagando se o Marconi seria mesmo a pessoa mais indicada para o futuro e, se não, quem seria?”
  • “Na verdade, o Demóstenes nunca esteve preparado para ser senador. Ele foi pelas mãos de Ronaldo Caiado, num processo totalmente cartorial, para o primeiro mandato dele. Na verdade, a elite política de Goiás já sabia quem ele era. O que aconteceu foi surpresa para o povo, mas para os políticos, não”
  • “Vemos que hoje o Marconi não é uma pessoa popular, principalmente em Goiânia e Aparecida, mas nunca podemos menosprezar a sua capacidade política”
  • “As pessoas querem sair desse eixo Marconi-Iris, mas entre o desejável e o possível há um caminho. Não é fácil aparecer ‘o novo Marconi’”
  • “O pai político do Demóstenes foi Caiado. Hoje ele se esquiva e diz que mal o conhece. Mas o mentor era ele”

 (Entrevista completa, na página da Tribuna do Planalto)

 (Foto: Diário do Norte)

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