O Atlético-GO visita o Mirassol pela 37ª rodada da Série B 2023, neste sábado (18). O técnico Jair Ventura analisou o empate com o Sport, o duelo e a possibilidade de acesso contra o Mirassol, e a ausência de Gustavo Coutinho, artilheiro do campeonato.
“Tivemos um jogo muito pesado emocionalmente, pegamos um Ilha do Retiro lotada e fizemos um grande jogo. Conseguimos controlar o jogo, criar chances, sofrer pouco. A gente sai com um ponto importante, queríamos a vitória, mas o que vai dar tranquilidade para o acesso é a performance.”
“É um adversário direto. É a única equipe que tem mais posse de bola que a gente na competição. Então vamos tirar a bola deles, controlar o jogo e buscar a vitória.”
“É mais um ano de um objetivo alcançado. Se a gente conseguir, é mais uma concretização de um bom trabalho. Que a gente ganhe nossos jogos e comemore esse acesso, que é importante pra todos.”
“Agora com esse tempo grande, eu tive essa sorte, eu já falei algumas vezes aqui, de ter pego semanas cheias para trabalhar. Então conhecer bastantes atletas, implementar a minha metodologia, o nosso modelo de trabalho. Então agora é a manutenção. Na verdade a manutenção eles já sabem tudo o que tem que ser feito em cada momento do jogo, em todas as fases do jogo. Então agora é só manter. A gente já conseguiu uma equipe, a gente tem um time, a gente já tem aqueles 11. Todo mundo que vai jogar contra a gente já sabe os 11. Então assim, a gente está cada vez mais entrosado, cada vez mais consistente como equipe. Falei disso agora há pouco mesmo, não vencendo os últimos jogos, a gente vinha jogando bem. Então é essa segurança que dá que a gente está no caminho certo e que as coisas vão acontecer. Esperamos que as coisas possam acontecer da melhor maneira possível.”
“Não, muda só a característica. A gente já tinha perdido o Coutinho em outro jogo, foi o jogo do Ceará que o Peixoto foi titular. Muda a característica, um 9 mais de ataque, espaço e velocidade que é o Coutinho. E o Peixoto já é aquele cara mais de parede, de sustentar, de dar time. É diferente um pouco a característica, mas só muda isso. Na verdade, a gente continua com o mesmo modelo de jogo, só mudando a característica de um atleta para o outro.”
“A gente sofreu agora no Novo Horizontino, o primeiro tempo praticamente não teve jogo. Não querendo falar que se prejudicou só a gente, prejudicou os dois, mas como você falou, pela característica da nossa equipe que gosta de ter a bola, que joga com a bola no chão, não que os outros que fazem diferente estão errados, é uma opção de cada treinador, lógico que prejudica quem gosta de jogar. Agora quem gosta, mas se o campo estiver pedindo primeira bola e segunda bola, bola longa, a gente vai se adaptar e ter que jogar dessa maneira também. E temos jogadores para isso também, então a gente está preparado para tudo.”
“Seria o ideal. A gente só se fala nisso, onde você passa nos corredores aqui, 65, 66, 64, empate, vitória, só se fala isso. Onde você vai, em qualquer cantinho do clube está fazendo conta, então fica. A gente estava agora tomando um café aqui e o Jorginho estava falando, ele falou: ‘Já podia ganhar esse jogo, acontecer isso, acontecer aquilo’. Essas combinações que você falou e já voltar tranquilo, lógico que a gente quer. A ansiedade é muito grande agora nessa reta final, mas a gente tem que passar equilíbrio, principalmente para os atletas, que saber que, eu sempre falei já nisso, mas cada jogo é uma decisão e agora um erro pode custar muito caro, então entrar muito focado, buscar a vitória e quem sabe já poder comemorar com uma rodada de antecedência, vai ser bom demais.”