13 de novembro de 2024
Investigação

Jair Renan Bolsonaro é indiciado por suspeita de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Cabe agora ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia
Segundo a polícia, Renan Bolsonaro foi formalmente acusado pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. (Foto: Reprodução/Redes sociais).
Segundo a polícia, Renan Bolsonaro foi formalmente acusado pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. (Foto: Reprodução/Redes sociais).

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por meio da Operação Nexum, deflagrada em agosto do ano passado, indiciou Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O caso também envolve o instrutor de tiro de Jair Renan, Maciel Alves.

Segundo a polícia, ambos foram formalmente acusados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Alguns detalhes seguem sob sigilo de justiça, mas a PCDF adiantou que o relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário no dia 8 de fevereiro, informou a corporação. Cabe agora ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia para que se instaure um processo penal na Justiça.

Investigação

Ainda no ano passado, foi realizada uma operação policial de busca e apreensão contra os acusados, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF. A principal suspeita da polícia no inquérito é sobre a falsificação de quatro relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia, que pertencia ao filho de Bolsonaro.

O inquérito apontava, de acordo com os investigadores, “para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”.

Segundo o site UOL, o principal alvo apontado pela polícia era Maciel, suposto mentor do esquema. O ex-instrutor de tiro de Jair Renan Bolsonaro também já havia sido alvo de outras duas operações da Polícia Civil do DF em 2023. Ele também é acusado de usar CPF falso para comprar armas.

Até o momento, o advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, que disse não ter nada a declarar sobre o caso à imprensa. E a defesa de Maciel Alves ainda não foi localizada.

Com informações da Agência Brasil


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