23 de novembro de 2024
Empresas e Negócios

JAC Motors implantará nova montadora em Itumbiara

 A JAC Motors vai investir R$ 120 milhões na implantação de nova montadora em Itumbiara, região Sul de Goiás. A fabricante de veículos chinesa vai assumir a unidade de produção que pertencia à Suzuki, que transferiu sua linha de montagem para Catalão, junto à fábrica da Mitsubishi.

A confirmação do investimento foi feita pelo prefeito de Itumbiara, José Antônio, na tarde desta terça-feira (12/12), durante solenidade na qual o governador Marconi Perillo anunciou a implantação do curso de Medicina no câmpus da Universidade Estadual de Goiás (UEG) do município. O protocolo de intenções para a instalação da montadora será assinado na semana que vem entre governador, o prefeito e a direção da JAC Motors no Brasil.

Com a instalação da montadora chinesa, Goiás ultrapassa o Rio Grande do Sul e sobe da terceira para a segunda posição no País em número de unidades de produção de veículos, com seis montadoras. Há 15 dias, o Grupo Caoa havia confirmado a implantação de linha de montagem da Chery em Anápolis. Assim, o território goiano passa a abrigar Caoa Hyundai, Caoa Chery, Mitsubishi, Suzuki, John Deere e, agora, a JAC Motors.

O governador Marconi Perillo anunciou no dia 27 de novembro, após encontro com o presidente do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, a instalação da montadora chinesa Chery em Anápolis. A Caoa é representante da marca no Brasil, assim como da Hyundai, em operação no município goiano. No encontro com Marconi, o presidente do Grupo Caoa disse que investirá mais US$ 2 bilhões no Brasil, em Anápolis e na unidade de Jacareí (SP).

“Nós pretendemos investir na instalação da fábrica em Goiás e na ampliação da produção em Jacareí aproximadamente US$ 2 bilhões, a maior parte na fábrica de Goiás, três vezes maior que a de São Paulo”, afirmou Carlos Alberto. A Chery deve gerar de 5 mil a 6 mil empregos diretos no Estado. A montadora que se instalará em Goiás vai atrair novos investimentos e empregos indiretos, porque demandará novas fábricas de peças e de outros fornecedores.


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