19 de novembro de 2024
Cidades

Itego cede laboratórios da rede para produção de EPIs

Governador visita unidade que fabrica EPIs na Rede Itego. (Foto: Júnior Guimarães)
Governador visita unidade que fabrica EPIs na Rede Itego. (Foto: Júnior Guimarães)

A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) cedeu os laboratórios de costura da Rede de Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itego) em seis municípios para um projeto batizado de “Máscaras pela Vida”, realizado entre instituições públicas e privadas. Em dois meses, a iniciativa já produziu 2,2 milhões de máscaras e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Além das máscaras, o projeto também fabricou, entre os dias 8 de abril e 11 de junho, mais de 127 mil aventais, incluindo os que são utilizados em pacientes durante cirurgias; e 1,3 mil conjuntos privativos (calças e camisas de pijama para os pacientes). A quantidade de tecidos cortada seria capaz de cobrir uma área de 263.415 metros quadrados, o equivalente a 37 campos de futebol.

Gerente de Educação Superior Profissional e Tecnológica da Sedi, Ana Luiza Souza Mendes explica que os laboratórios dos Colégios Tecnológicos (Cotecs) de seis cidades integram o projeto: Jaraguá, Taquaral, Itapuranga, Itaguaru, Catalão e Pontalina. Neles, todo o trabalho é desenvolvido em máquinas Audaces, capazes de realizar cortes de alta precisão em tecido, o que contribui para reduzir o desperdício de materiais e acelerar o processo produtivo.

Até o momento, foram atendidas mais de 40 instituições, entre elas, a Universidade Federal de Goiás (UFG); a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Jaraguá; a subseção de Jaraguá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); empresas do setor produtivo, além de diversas prefeituras municipais que estão alinhadas com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

“Acho importante destacar que, além de cumprir sua missão de capacitar pessoas, a Rede Itego também está contribuindo, durante a pandemia, com as pequenas empresas que ficaram sem receitas. Esses comerciantes usam os nossos equipamentos, a um custo muito baixo, praticamente só arcam com a matéria-prima, e têm uma nova opção de produto [os EPIs] para colocar no mercado”, ressalta Ana Luiza, ao lembrar, ainda, que, no caso de a produção ser doada, não há ônus a se cobrar pela utilização das Audaces. A previsão é que o projeto seja realizado até o dia 8 de julho.


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