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Iris a Perillo: “Se ele tem diferença comigo basta dizer pessoalmente que responderei”

 

Principal líder do PMDB e da oposição em Goiás, o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende avisou, por meio de reportagem publicada no Jornal Diário da Manhã, que não vai responder ataques feitos a ele por aliados do governador, mas somente a ele, basta dizer pessoalmente.

 

“É descabido que o governador Marconi escale indivíduos que recebem salários da administração pública para me atacar. Se ele tem alguma diferença comigo basta dizer pessoalmente que responderei, mas o que não farei é polemizar com quem dá recados em seu nome”, frisou, em reportagem assinada por Hemilton Prateado.

No texto, Iris destaca que é preciso “dar-se ao respeito para invocar respeito”. “Por seis anos eu tive minha vida revirada de alto a baixo e todos os aspectos foram minuciosamente monitorados pelos promotores encarregados pela investigação. Nada foi provado, ao contrário, o promotor sustentou que as investigações restaram sem sucesso algum e que o inquérito deveria ser arquivado”, completou.

Veja o texto completo, disponível no site do Diário da Manhã:

 

Iris diz que só responderá a Marconi

Peemedebista se nega a polemizar com emissários do governador e afirma ter sido isentado pelo Ministério Público

DIÁRIO DA MANHÃ – HÉLMITON PRATEADO

O líder do PMDB, Iris Rezende, disse que não irá comentar agressões feitas por pessoas “a mando do governador Marconi Perillo” e que só responderá diretamente ao próprio governador. “É descabido que o governador Marconi escale indivíduos que recebem salários da administração pública para me atacar. Se ele tem alguma diferença comigo basta dizer pessoalmente que responderei, mas o que não farei é polemizar com quem dá recados em seu nome”, frisou.

Para Iris, que foi vereador em Goiânia, prefeito da Capital, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa, senador, ministro e governador por dois mandatos, é preciso “dar-se ao respeito para invocar respeito”. Sua indignação se deve a artigos e entrevistas publicadas por pessoas ligadas ao governador.

Ele relembra que em 1998 foi instaurada uma investigação pelo Ministério Público, concluída em 2004 e que o relatório final se traduziu em uma carta de “bons antecedentes” para sua vida pública. “Por seis anos eu tive minha vida revirada de alto a baixo e todos os aspectos foram minuciosamente monitorados pelos promotores encarregados pela investigação. Nada foi provado, ao contrário, o promotor sustentou que as investigações restaram sem sucesso algum e que o inquérito deveria ser arquivado”, frisou.

O “salvo-conduto” dado pelo promotor é potencializado, que, lembra Iris, foi posteriormente auxiliar do governador Marconi Perillo. “O promotor que investigou minha vida, analisou todos os meus sigilos telefônico, fiscal e bancário com profundidade e escarafunchou minha vida, foi o doutor Umberto Machado de Oliveira, que depois veio a ser Secretário de Meio Ambiente do governador. Isto prova a lisura com que foi proferida a decisão de me isentar de qualquer crime.”

Inquérito

A investigação foi aberta durante o período eleitoral de 1998, quando a disputa pelo governo do Estado acontecia entre Marconi e Iris, com a vitória do primeiro. Iris abriu mão de seus sigilos e Marconi o acusou de ter enriquecido às custas de seus dois governos (1983-86 e 1990-94). Iris disse à época que poderia provar toda sua evolução patrimonial.

Além das agressões costumeiras sobre os bens que acumulou durante a vida, Iris teve colocada sob suspeita a relação que existiu entre ele e o ex-senador Mauro Borges, inclusive sobre um suposto rompimento entre eles, restando uma acusação de que Iris teria se apropriado de “sobras de campanha” do caixa, do pleito de 1982. Iris foi eleito governador e Mauro foi escolhido senador, ambos pelo PMDB, derrotando os candidatos dos militares em Goiás.

“Quem participou daquela campanha se lembra bem que primeiramente não houve sobras de recursos da campanha, porque tivemos muito pouco apoio financeiro e fizemos uma campanha sem ostentação, viajando em nossos carros e fazendo cotizações entre nós”, explicou.

Outra hipótese levantada, de que os dois teriam brigado e rompido, é rechaçada por Iris com a comprovação de que Mauro indicou pessoas para importantes cargos na administração estadual, como Goiastur, Caixego, Beg e outros.

“Se o governador Marconi Perillo pretende sustentar polêmicas para desviar a atenção sobre desmandos em seu governo é recomendável que ele melhore o nível da discussão. Um estadista não pode se dar ao desplante de mandar recados através de pessoas pagas com dinheiro público para atacar quem tem sua honra isenta pelas autoridades”, finalizou.”

 

 

Wellington Borges

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