Deborah Secco e Fabiana Karla fazem parte do elenco de Rensga Hits, que deve ter mais duas temporadas. (Foto: reprodução)
Após o sucesso no streaming do Globoplay, a série “Rensga Hits”, que encena sobre feminejo e os bastidores da indústria musical de Goiânia, estreou nesta segunda-feira (21) na Globo, em TV aberta. Com exibições às segundas, terças, quintas e sextas, após “Terra e Paixão”, e já conta com a produção de uma segunda e uma terceira temporada.
Na primeira temporada, a trama começa após Raíssa Medeiros (Alice Wegmann) descobrir a traição de seu noivo e deixar a fictícia cidade de Lucas do Rio Claro rumo à capital, com o objetivo de fazer carreira na música sertaneja. No decorrer da história, a cantora é recrutada para integrar a ‘Rensga Hits!’, casa de composições liderada por Marlene (Deborah Secco). No entanto, a artista novata fica em meio ao fogo cruzado porque Helena Maravilha (Fabiana Karla), líder da Joia Maravilha Records que é concorrente direta da Rensga Hits”, também está de olho nela.
Em entrevista recente, Fabiana Karla falou sobre sua atuação ao lado de Deborah Secco e as novidades das próximas temporadas. “Ambas [a própria e Deborah] são potentes e trazem o feminismo, mesmo que uma seja mais sanguínea e outra fleumática”, compara ela, referindo-se ao fato que sua personagem é mais apaixonada pelos holofotes, enquanto Marlene trabalha mais nos bastidores.
Ela revelou, ainda, que a relação ficará mais evidente nas duas próximas temporadas da série, que estão em pré-produção. A atriz antecipou também que cantará um ‘modão sertanejo’ ao lado de Deborah, o que colocará as duas personagens em um dueto inédito. “Gravamos com o [produtor musical] Dudu Borges e tivemos todo o acompanhamento de quem sabe cantar. Teve aula de corpo, voz, coach… É importante que todos saibam que teve muito preparo”, conta Fabiana.
Vale lembrar, apesar de tudo e do sucesso de Rensga Hits. A produção foi criticada sobre pesar nos estereótipos dos personagens, que representam o povo goiano. Ou seja, as próximas temporadas são uma chance da Globo, que é referência nacional em produções da teledramaturgia, de se redimir sobre a forma como retratou, em alguns momentos, as pessoas que integram o grupo sertanejo e caipira.