Inquérito conclui que condutora perdeu o controle do carro ao invadir Empório em Goiânia

O inquérito da Polícia Civil, concluiu que a motorista de 68 anos, que invadiu com um carro no dia 26 de julho, o Restaurante Empório Saccaria, localizado no Jardim Goiás, em Goiânia, foi imprudente e agiu com imperícia sendo a responsável pelo acidente. A condutora foi indiciada por lesão corporal culposa.

Em sua defesa, a motorista alegou que o carro teria acelerado sozinho por conta de um possível problema mecânico oriundo de uma colisão com outro carro na rua 14-A. Segundo a motorista, o problema já havia sido notado no final do ano passado, época em que buscou manutenção direto da concessionária.

De acordo com a delegada Érica Botrel, da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), a versão apresentada pela a condutora foi rechaçada pelas provas técnicas. Portanto, segundo a delegada, o carro não teria acelerado sozinho como dito pela a condutora e ela foi imprudente ao seguir dirigindo mesmo após a primeira colisão, ao invés de parar.

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Ainda segundo a perícia, a primeira colisão, na rua 14-A, não foi um fator determinante para que a motorista perdesse o controle do carro e nem para a aceleração brusca. Portanto, os peritos não encontraram marca de frenagem entre o local da batida na rua 14-A, até a entrada do Empório Saccaria.

No relatório da PC, mostra que os freios estavam aptos a pararem o veículo e a aceleração é realizada somente com o acionamento do pedal de acelerador. A suposta aceleração espontânea, apresentada pela a motorista, se tratava de um barulho na ventoinha do motor do carro provocado por um aquecimento ou por acionamento do ar-condicionado.

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Conforme relatos de testemunhas, no dia do acidente, não ouviram barulho da frenagem quando o carro invadiu o Empório. Testemunhas ainda disseram que a motorista não desligou o carro, mesmo com duas pessoas embaixo do veículo gritando. Eles disseram que os pneus do carro ainda continuaram girando por conta da aceleração.

Portanto, agora o inquérito deve ser remetido pela justiça ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) para sua manifestação, se apresenta, ou não denúncia.